terça-feira, 27 de abril de 2010

O stress e a ansiedade conduzem à depressão

Um artigo, publicado recentemente na revista Nature Neuroscience, revela a relação biológica entre o stress, a ansiedade e a depressão. Além disso, o estudo mostra como um inibidor molecular poderia proporcionar uma nova via para tratar a ansiedade, a depressão e outros transtornos relacionados. A investigação revela que o receptor 1 do factor de libertação da corticotropina (CRFR1) aumenta o número de receptores de serotonina (5-HTRs), na superfície dos neurónios, podendo causar uma sinalização cerebral anómala. Dado que a activação de CRFR1conduz à ansiedade, em resposta ao stress e que 5-HTR conduz à depressão, a pesquisa mostra como os mecanismos de stress, ansiedade e depressão se conectam através de processos diferentes, no cérebro. O inibidor bloqueia a 5-HTR no mecanismo para combater a conduta de ansiedade e a potencial depressão.

Nature Neuroscience, 2010
Magalhaes AC, Holmes KD, Dá-lhe LB, Comps-Agrar L, Lê D, Yadav PN, et ao.

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domingo, 25 de abril de 2010

Aprender ajuda a manter o cérebro saudável

Um estudo realizado, cujos resultados foram publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, EUA, sugere que a actividade mental pode evitar a deterioração cognitiva e da memória, relacionada com a idade. Usando uma inovadora técnica de visualização, os investigadores observaram que as formas quotidianas de aprendizagem activam receptores neuronais, que ajudam a manter o funcionamento das células do cérebro em níveis óptimos.

Estes receptores são activados pelo factor neurotrófico derivado (BDNF), o que facilita o crescimento e a diferenciação das conexões e das sinapses. BDNF é chave na formação de recordações. Além de descobrir que a actividade cerebral põe em marcha a sinalização de BDNF, na zona das sinapses, os pesquisadores determinaram que este processo está vinculado aos ritmos cerebrais relacionados com a aprendizagem, chamados ritmos theta, que são muito importantes na formação das novas recordações. Nos estudos com roedores, verificou-se que tanto a aprendizagem, como a aplicação artificial dos ritmos theta, disparam o sinal de BDNF nas zonas de sinapses.

Proceedings of the National Academy of Sciences, 2010
Chen L, Rex CS, Sanaiha Y, Lynch G y Gall C

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sábado, 10 de abril de 2010

Estruturas cerebrais implicadas na empatia

Existe uma dissociação comportamental e neuroanatómica entre os componentes cognitivo e emocional da empatia. Esta é uma das conclusões de um estudo publicado recentemente na Revista de Neurologia, em que os autores mostram que os circuitos neuronais que a regulam coincidem, em grande parte, com aqueles relacionados com a agressão e a violência. Este estudo oferece uma visão actualizada das estruturas cerebrais implicadas na empatia.

Nesta pesquisa, foram analisadas algumas das estratégias metodológicas, que aparecem na literatura científica, juntamente com as que se reproduzem em laboratório. Foi observado que os córtex pré-frontal e temporal, a amígdala e outras estruturas límbicas como a ínsula e o córtex cingular desempenham um papel fundamental na empatia.
Revista Neurologia, 2010Moya-Albiol L, Herrero N y Bernal MC

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Alterações da linguagem infantil associadas a diferentes problemas neuropsicológicos

As alterações da linguagem infantil estão associadas a diferentes problemas neuropsicológicos, dos quais os mais frequentes são os problemas de memória, atenção, funções executivas, disfunções motoras, percepção temporal, reconhecimento táctil, esquema corporal, orientação espacial e discriminação visual.

Estas alterações da linguagem constituem um conjunto de transtornos com alta prevalência dentro da população e abarcam, desde simples problemas de articulação de um fonema até dificuldades graves de comunicação, como afasias e disartrias infantis.

A alteração mnésica (fundamentalmente na memória auditiva imediata e de trabalho) é um denominador comum nos diferentes quadros de transtornos da fala infantil. Os problemas associados determinam uma semiologia muito diversa, que se deve ter em linha de conta, quando se criam programas de reabilitação neurológica e psicopedagógica, com atendimento especial ao déficit mnésico, semelhante às dislalias que, às vezes, é tão importante quanto aquilo que se manifesta em transtornos neurológicos de base.

Revista Neurologia, 2009Conde-Guzón PA, Conde-Guzón MJ, Bartolomé-Albistegui MT y Quirós-Expósito P

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