domingo, 25 de abril de 2010

Aprender ajuda a manter o cérebro saudável

Um estudo realizado, cujos resultados foram publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, EUA, sugere que a actividade mental pode evitar a deterioração cognitiva e da memória, relacionada com a idade. Usando uma inovadora técnica de visualização, os investigadores observaram que as formas quotidianas de aprendizagem activam receptores neuronais, que ajudam a manter o funcionamento das células do cérebro em níveis óptimos.

Estes receptores são activados pelo factor neurotrófico derivado (BDNF), o que facilita o crescimento e a diferenciação das conexões e das sinapses. BDNF é chave na formação de recordações. Além de descobrir que a actividade cerebral põe em marcha a sinalização de BDNF, na zona das sinapses, os pesquisadores determinaram que este processo está vinculado aos ritmos cerebrais relacionados com a aprendizagem, chamados ritmos theta, que são muito importantes na formação das novas recordações. Nos estudos com roedores, verificou-se que tanto a aprendizagem, como a aplicação artificial dos ritmos theta, disparam o sinal de BDNF nas zonas de sinapses.

Proceedings of the National Academy of Sciences, 2010
Chen L, Rex CS, Sanaiha Y, Lynch G y Gall C

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