sexta-feira, 30 de julho de 2010

A estrutura do cérebro corresponde à personalidade

O tamanho de diferentes partes do cérebro está relacionado com a personalidade, de acordo com um estudo publicado na revista Psychological Science. Para o estudo, 116 voluntários responderam a um questionário para descrever a sua personalidade, ao medir o tamanho relativo a diferentes partes de seu cérebro, por meio de um exame da imagem cerebral. O software foi usado para deformar a imagem de cada cérebro, de modo que a dimensão relativa das estruturas podem ser comparadas, tendo encontrado uma relação entre o tamanho de certas regiões do cérebro e a personalidade. Assim, foi observado que as pessoas extrovertidas tiveram um número significativamente maior do córtex medial orbitofrontal.

O estudo também encontrou associações similares para a estabilidade emocional, associada ao planeamento, neuroticismo, uma tendência a experimentar emoções negativas que estão associadas à sensibilidade de ameaça, punição e afabilidade e relacionadas a zonas do cérebro , que nos permitem compreender as emoções, intenções e estados mentais. Só a cultura do intelecto não está claramente associada a qualquer uma das estruturas cerebrais.

Psychological Science, 2010
CG DeYoung, Hirsh JB, MS Shane, Papademetris X, JR N Rajeev, Gray



Abraço Fraterno!


Contactos
Av. da República, 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.GAIA
Campo 25 de Abril, 282 1º andar, sala 9, 4750-127 BARCELOS
Gabinete Atendimento Médico (empreendimento Mistério dos Sonhos) Rua cândido Reis, nº 411 AMARANTE
Tel.: 220 144 606
Tlm.: 919 879 957

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A meditação pode reduzir a dor

Um estudo publicado na revista Pain revelou que a prática regular da meditação pode reduzir a dor. A pesquisa veio mostrar que somente os indivíduos que tinham praticado meditação durante um longo período de tempo, apresentaram redução da dor. No estudo, foram incluídas práticas de meditação reflexiva e de atenção, que formam a base da terapia cognitiva recomendada para a depressão recorrente.

Mediante o uso de um laser de indução de dor, os investigadores observaram que a actividade de certas áreas do cérebro parecia diminuir quando os participantes do estudo se antecipavam à dor. As pessoas com mais de 35 anos e com experiência em meditação eram as que menos se antecipavam à dor e que menos sofriam. Os praticantes pareceram, ainda, revelar uma actividade pouco usual na região da crosta pré-frontal do cérebro, que é responsável por regular os processos de percepção e pensamento, sempre que uma pessoa se sente ameaçada.

Pain, 2010
Brown CA e Jones AKP


Abraço Fraterno!

Contactos
Av. da República, 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.GAIA
Campo 25 de Abril, 282 1º andar, sala 9, 4750-127 BARCELOS
Gabinete Atendimento Médico (empreendimento Mistério dos Sonhos) Rua cândido Reis, nº 411 AMARANTE
Tel.: 220 144 606
Tlm.: 919 879 957

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Causa da deterioração cognitiva durante o envelhecimento

Um estudo recentemente publicado na revista Journal of Neuroscience demonstrou que as espinhas neuronais vão-se esgotando à medida que se envelhece, conduzindo à deterioração cognitiva na zona do cérebro implicada na aprendizagem. Os resultados foram obtidos a partir de uma análise feita com macacos - seis jovens adultos e nove com mais idade - que participaram numa prova de resposta adiada.
Num primeiro momento, Os macacos viam um alimento, sendo que, depois, lhes era colocada uma venda para que não pudessem ver a localização da recompensa que estava escondida. No início da prova, os macacos foram capazes, de forma imediata, de encontrar a recompensa. A memória destes macacos era posta à prova, sempre que o tempo que a recompensa estava escondida aumentava.

Os macacos mais velhos obtiveram resultados bastante piores nas provas, comparativamente com os macacos jovens, especialmente quando os intervalos de tempo eram maiores. Utilizando técnicas de microscopia, observou-se que os macacos mais velhos careciam de espinhas estreitas, muito embora conservassem as espinhas maiores, indicando que a perda destas espinhas poderá ser responsável pela incapacidade dos macacos de aprender e reter informação durante a prova.

Journal of Neuroscience, 2010
Dumitriu D, Hao J, Hara E, Kaufmann J, Janssen WGM, Lou W, et ao.


Abraço Fraterno!

Contactos
Av. da República, 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.GAIA
Campo 25 de Abril, 282 1º andar, sala 9, 4750-127 BARCELOS
Gabinete Atendimento Médico (empreendimento Mistério dos Sonhos) Rua cândido Reis, nº 411 AMARANTE
Tel.: 220 144 606
Tlm.: 919 879 957

sábado, 12 de junho de 2010

Transtornos do controlo de impulsos em doentes de Parkinson

Os resultados de um estudo transversal revelaram que os transtornos do controlo de impulsos (TCI), que incluem condutas como a ludopatia, impulsividade em comprar e comer ou a hipersexualidade, estão presentes em, aproximadamente, 14% de todos os pacientes com doença de Parkinson (EP). Esse número eleva-se a quase 17% naqueles que são tratados com um agonista da dopamina, tratando-se de uma percentagem 2 e 3 vezes maior do que naqueles que não tomam o agonista.

Os quatro comportamentos anteriormente descritos parecem verificar-se com frequência e em percentagens similares, seja com pramipexol ou ropinirol, que são os agonistas da dopamina mais comummente prescritos. Existe também uma relação entre o tratamento com levodopa e um risco maior destas condutas, se as doses forem superiores e não menores. Os resultados sublinham que os doentes de Parkinson devem ser avaliados com base numa série de sintomas de Transtornos do controlo de impulsos, e que essa avaliação deve fazer parte do seu atendimento clínico de rotina.

Archives of Neurology, 2010
Weintraub D, Koester J, Potenza MN, Siderowf AD, Stacy M, Voon V, et al.


Abraço Fraterno!


Contactos
Av. da República, 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.GAIA
Campo 25 de Abril, 282 1º andar, sala 9, 4750-127 BARCELOS
Gabinete Atendimento Médico (empreendimento Mistério dos Sonhos) Rua cândido Reis, nº 411 AMARANTE
Tel.: 220 144 606
Tlm.: 919 879 957

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Flutuações da pressão arterial relacionadas com sinais de aumento de doença cerebrovascular

Um novo estudo vem demonstrar que não somente a pressão arterial (PA), mas também as flutuações a longo prazo da PA estão associadas a uma maior incidência de hiperintensidades da matéria branca e de enfarte cerebral. Os resultados, publicados na revista Arquives of Neurology, mostram que a pressão sanguínea elevada e as flutuações da pressão arterial, com o tempo, podem conduzir a doenças cardiovasculares, seja directamente através da aterosclerose ou, indirectamente, por afectar a auto-regulação cerebral.

Neste estudo, examinou-se a associação de PA e das suas flutuações a longo prazo, com as medidas das doenças cardiovasculares, incluindo o volume de hiperintensidade na matéria branca e a presença de enfartes cerebrais. Para isso, realizou-se uma ressonância magnética a 686 adultos, com mais de 65 anos e sem demência. Comparando-os com os indivíduos com uma baixa PA e com baixa flutuação da PA, o risco de doença cerebrovascular aumentava linearmente com o valor de PA e as flutuações da PA.

Dado que as doenças cerebrovasculares se associam com incapacidade, estas descobertas sugerem que as intervenções devem centrar-se na pressão sanguínea elevada e nas flutuações de PA, a longo prazo.

Arquives of Neurology, 2010
Brickman AM, Reitz C, Luchsinger JA, Manly JJ, Schupf N, Muraskin J, et al.


Abraço fraterno!



Contactos
Av. da República, 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.GAIA
Campo 25 de Abril, 282 1º andar, sala 9, 4750-127 BARCELOS
Gabinete Atendimento Médico (empreendimento Mistério dos Sonhos) Rua cândido Reis, nº 411 AMARANTE
Tel.: 220 144 606
Tlm.: 919 879 957

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mecanismos biológicos subjacentes à conduta agressiva ou violenta

No momento actual, não são conhecidos os mecanismos exactos pelos quais os factores genéticos conduzem a condutas violentas. Esta é uma das principais conclusões de um estudo publicado recentemente na Revista de Neurologia.

Os aspectos genéticos influem nos factores biológicos tais como o arousal, os níveis hormonais e os neurotransmissores, entre outros, e estes, por sua vez, afectam o comportamento. Além de outros factores, um complexo mapa genético, que inclui genes relacionados com diversos sistemas de neurotransmissão, estaria implicado na regulação da agressão e a violência.

A conduta agressiva deve-se à interacção de diversos ambientes físicos e sociais que se encontram em constante mudança. As vias neuroquímicas implicadas na agressão dependem da experiência, pelo que em diversos ambientes podem emergir fenótipos comportamentais diferentes. Tudo isso seria consequência da interacção entre genes e ambiente, fundamental para o entendimento e o estudo da agressão e a violência.

Revista de Neurologia, 2010
Rebollo-Mesa I, Polderman T y Moya-Albiol L


Abraço fraterno!




Contactos
Av. da República, 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.GAIA
Campo 25 de Abril, 282 1º andar, sala 9, 4750-127 BARCELOS
Gabinete Atendimento Médico (empreendimento Mistério dos Sonhos) Rua cândido Reis, nº 411 AMARANTE
Tel.: 220 144 606
Tlm.: 919 879 957

sábado, 22 de maio de 2010

Uma baixa exposição pré-natal à luz solar pode aumentar risco de esclerose múltipla

Uma baixa exposição materna à luz solar durante o primeiro trimestre da gravidez pode aumentar o risco de que os filhos venham a desenvolver, posteriormente, esclerose múltipla (EM). Os resultados da investigação, publicada na revista British Medical Journal, sugerem que é importante que as mulheres determinem os seus níveis de vitamina D, antes de ficarem grávidas.

Para este estudo, os investigadores recolheram, através de inquéritos, a informação de bébés nascidos em cinco estados diferentes da Austrália, entre 1920 e 1950, os quais, mais tarde, desenvolveram EM. Foi observado que o risco de desenvolver EM aumentava, quanto mais afastada do Equador estava a região. Além disso, em comparação com os nascidos entre Maio e Junho (início do Inverno), os indivíduos nascidos em Novembro e Dezembro (Verão) mostraram maior risco de vir a desenvolver EM.

Os investigadores também estudaram os diferentes períodos de gestação (o mês do ano, a região e o nível de radiação UV) em que havia risco de desenvolver EM. Dos 5 aos 9 meses de gestação, observaram-se associações inversas entre os níveis de radiação UV pré-natais e a EM. Depois dos devidos ajustes por região de nascimento, bem como outros factores, a associação entre o primeiro trimestre a radiação UV e a EM persistiu.

British Medical Journal,2010
Staples J, Ponsonby A-L y Lim L


Abraço fraterno!


Contactos
Av. da República, 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.GAIA
Campo 25 de Abril, 282 1º andar, sala 9, 4750-127 BARCELOS
Gabinete Atendimento Médico (empreendimento Mistério dos Sonhos) Rua cândido Reis, nº 411 AMARANTE
Tel.: 220 144 606
Tlm.: 919 879 957

domingo, 16 de maio de 2010

A prática regular de exercício aeróbico melhora a função cognitiva

O exercício regular aumenta a velocidade de aprendizagem e melhora o fluxo sanguíneo no cérebro, de acordo com um novo estudo realizado num modelo de primatas não humanos, publicado na revista Neuroscience. Os macacos que realizaram exercício de forma regular, a uma intensidade que melhora a condição física em pessoas de meia idade, aprenderam a fazer as provas de função cognitiva mais rapidamente e demonstraram um maior volume de sangue na crosta motora do cérebro, do que os grupos de controlo sedentários.

Para o estudo, os investigadoress utilizaram fêmeas adultas que correram numa passadeira, a 80% da sua capacidade aeróbica individual máxima, durante uma hora por dia, cinco dias por semana, durante cinco meses. Outro grupo de macacos permaneceu sedentário durante um período semelhante. Os macacos que realizaram o exercício, aprenderam a realizar uma determinada tarefa duas vezes mais rápido do que os animais de controlo. Quando os investigadores examinaram as amostras de tecido da crosta motora do cérebro, concluiram que os adultos que realizaram o exercício físico apresentaram um maior volume vascular do que os animais sedentários.


Neuroscience, 2010
Rhyu IJ, Bytheway JA, Kohler SJ, Lange H, Lee HK, Boklewski J, et ao.


Abraço fraterno!

Contactos
Av. da República, 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.GAIA
Campo 25 de Abril, 282 1º andar, sala 9, 4750-127 BARCELOS
Gabinete Atendimento Médico (empreendimento Mistério dos Sonhos) Rua cândido Reis, nº 411 AMARANTE
Tel.: 220 144 606
Tlm.: 919 879 957

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Gene vinculado à obesidade relacionado com redução do volume cerebral e aumento do risco de Alzheimer

Uma variante comum do gene da obesidade FTO (o gene da massa corporal e da obesidade) conduz à perda de tecido cerebral e incrementa a probabilidade de se vir a desenvolver doenças neurodegenerativas como a de Alzheimer. O estudo foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences e, com base na análise de imagens de ressonância magnética, os investigadores elaboraram mapas 3D dos cérebros de 206 pessoas saudáveis com idade avançada, provenientes de 58 lugares europeus, que participavam no projeto Alzheimer's Disease Neuroimaging Initiative. Este tem procurado estudar o que é que ajuda o cérebro a resistir às doenças, durante o envelhecimento. Observou-se que os participantes com a variante FTO apresentavam menos tecido no cérebro do que os não portadores.

Em comparação a um grupo de controle, pessoas com essa variante genética tinham em média 8% menos tecido no lóbulo frontal – o “centro de comando” do cérebro – e 12% menos nos lóbulos occipitais, a parte do cérebro que processa a visão e outros sentidos.Um cérebro menos volumoso representa uma menor “reserva” para compensar a perda cognitiva, no caso de formarem placas cerebrais associadas à Alzheimer.

Um derrame também pode reduzir o tecido cerebral, esgotando as reservas do cérebro. O risco cerebral é ainda mais importante para os portadores do gene FTO que tenham dietas equilibradas e façam exercícios regularmente. Pessoas com duas cópias da variante do FTO pesavam em média 3 quilos a mais e tinham cerca de 70% mais propensão a serem obesas do que as pessoas sem esse gene. Um estudo de 2008 com pessoas que tinham a variante de risco do gene FTO, mas que eram fisicamente activas, mostrou que essas pessoas tinham um peso semelhante àquelas que não eram portadores do gene, sugerindo que a actividade física pode compensar uma eventual pré-disposição genética para a obesidade.

Proceedings of the National Academy of Sciences USA, 2010
Ho AJ, Stein JL, Hua X, Lê S, Hibar DP, Leow AD, et ao.


Abraço fraterno!


Contactos
Av. da República, 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.GAIA
Campo 25 de Abril, 282 1º andar, sala 9, 4750-127 BARCELOS
Gabinete Atendimento Médico (empreendimento Mistério dos Sonhos) Rua cândido Reis, nº 411 AMARANTE
Tel.: 220 144 606
Tlm.: 919 879 957

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Equilíbrio dinâmico entre os mecanismos de armazenamento e de supressão da memória


A actividade da proteína quinasa PKMζ, no cérebro, desempenha um papel fundamental, ao permitir que este retenha recordações. Esta molécula impede a eliminação dos receptores sinápticos no cérebro que, se desaparecessem, levariam à perda de memória. Os resultados foram publicados na revista Nature Neuroscience e a descoberta demonstrou que a memória persiste devido a um processo activo de equilíbrio entre os mecanismos de armazenamento da memória e os mecanismos que conduzem à supressão da mesma.

Estudos prévios mostram que a actividade da proteína quinasa PKMζ é necessária para a persistência das recordações no tempo e que as recordações a longo prazo podem apagar-se devido à desactivação desta enzima. A actividade enzimática de PKMζ é necessária para evitar a eliminação de um grupo de receptores, nas conexões sinápticas. Estes receptores são responsáveis pela força das conexões entre os neurónios e sem aqueles a memória seria afectada.

Nature Neuroscience, 2010
Migues PV, Hardt O, Wu DC, Gamache K, Sacktor TC, Wang YT, et al.

Abraço fraterno!

Contactos
Av. da República, 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.GAIA
Campo 25 de Abril, 282 1º andar, sala 9, 4750-127 BARCELOS
Gabinete Atendimento Médico (empreendimento Mistério dos Sonhos) Rua cândido Reis, nº 411 AMARANTE
Tel.: 220 144 606
Tlm.: 919 879 957

sábado, 1 de maio de 2010

Problemas de desenvolvimento associados ao uso de anti-depressivos durante a gravidez

Os bebés nascidos de mães que tomam anti-depressivos durante a gravidez podem experimentar pequenos atrasos no desenvolvimento, ainda que não seja claro se estes atrasos são clinicamente significativos. Os resultados sugerem que o uso de anti-depressivos durante a gravidez tem algum impacto no cérebro do feto.

Neste estudo, recentemente publicado na revista Pediatrics, os autores examinaram os dados de cerca de 82.000 bebés nascidos na Dinamarca entre 1996 e 2002. Um total de 415 eram filhos de mães que utilizaram anti-depressivos durante a gravidez, 489 nasceram de mães que sofreram de depressão, mas não tomavam medicação e 81.042 tinham nascido de mães que não sofreram de depressão, nem tomaram anti-depressivos. A maioria das mulheres tratadas receberam inibidores selectivos da recaptação de serotonina (ISRS) como anti-depressivos.

Pediatrics, 2010
Pedersen LH, Henriksen TB e Olsen Jc


Abraço fraterno!

Contactos
Av. da República, 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.GAIA
Campo 25 de Abril, 282 1º andar, sala 9, 4750-127 BARCELOS
Gabinete Atendimento Médico (empreendimento Mistério dos Sonhos) Rua cândido Reis, nº 411 AMARANTE
Tel.: 220 144 606
Tlm.: 919 879 957

Meninas com transtorno do déficit de atenção/hiperatividade apresentam alto risco de complicações psiquiátricas na idade adulta

As meninas com transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) possuem um alto risco de padecer complicações psiquiátricas na idade adulta, em particular, problemas sociais, de vício, estado de ânimo, ansiedade e transtornos alimentares, segundo o estudo publicado na revista American Journal of Psychiatry. Para este estudo, os investigadores analisaram os dados de 96 meninas com TDAH e os de 91 meninas de controlo.

Ao longo de 11 anos, 93% das meninas com TDAH tinham recebido algum tipo de tratamento para o transtorno. Comparadas com aquelas que não sofriam de TDAH, as meninas com tipo de transtorno apresentavam uma maior prevalência de depressão grave, transtorno bipolar, transtorno de ansiedade por separação, agorafobia, fobia social, fobia específica, transtorno de pânico, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de oposição e desafio, transtorno de conduta, transtorno de personalidade antisocial, transtornos de Tourette, transtorno da linguagem, enurese e bulimia.

American Journal of Psychiatry, 2010
Biederman J, Petty CR, Monuteaux MC, Fried R, Byrne D, Mirto T, et al.


Abraço fraterno!

Contactos
Av. da República, 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.GAIA
Campo 25 de Abril, 282 1º andar, sala 9, 4750-127 BARCELOS
Gabinete Atendimento Médico (empreendimento Mistério dos Sonhos) Rua cândido Reis, nº 411 AMARANTE
Tel.: 220 144 606
Tlm.: 919 879 957

terça-feira, 27 de abril de 2010

O stress e a ansiedade conduzem à depressão

Um artigo, publicado recentemente na revista Nature Neuroscience, revela a relação biológica entre o stress, a ansiedade e a depressão. Além disso, o estudo mostra como um inibidor molecular poderia proporcionar uma nova via para tratar a ansiedade, a depressão e outros transtornos relacionados. A investigação revela que o receptor 1 do factor de libertação da corticotropina (CRFR1) aumenta o número de receptores de serotonina (5-HTRs), na superfície dos neurónios, podendo causar uma sinalização cerebral anómala. Dado que a activação de CRFR1conduz à ansiedade, em resposta ao stress e que 5-HTR conduz à depressão, a pesquisa mostra como os mecanismos de stress, ansiedade e depressão se conectam através de processos diferentes, no cérebro. O inibidor bloqueia a 5-HTR no mecanismo para combater a conduta de ansiedade e a potencial depressão.

Nature Neuroscience, 2010
Magalhaes AC, Holmes KD, Dá-lhe LB, Comps-Agrar L, Lê D, Yadav PN, et ao.

Abraço fraterno!


Contactos
Av. da República, 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.GAIA
Campo 25 de Abril, 282 1º andar, sala 9, 4750-127 BARCELOS
Gabinete Atendimento Médico (empreendimento Mistério dos Sonhos) Rua cândido Reis, nº 411 AMARANTE
Tel.: 220 144 606
Tlm.: 919 879 957

domingo, 25 de abril de 2010

Aprender ajuda a manter o cérebro saudável

Um estudo realizado, cujos resultados foram publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, EUA, sugere que a actividade mental pode evitar a deterioração cognitiva e da memória, relacionada com a idade. Usando uma inovadora técnica de visualização, os investigadores observaram que as formas quotidianas de aprendizagem activam receptores neuronais, que ajudam a manter o funcionamento das células do cérebro em níveis óptimos.

Estes receptores são activados pelo factor neurotrófico derivado (BDNF), o que facilita o crescimento e a diferenciação das conexões e das sinapses. BDNF é chave na formação de recordações. Além de descobrir que a actividade cerebral põe em marcha a sinalização de BDNF, na zona das sinapses, os pesquisadores determinaram que este processo está vinculado aos ritmos cerebrais relacionados com a aprendizagem, chamados ritmos theta, que são muito importantes na formação das novas recordações. Nos estudos com roedores, verificou-se que tanto a aprendizagem, como a aplicação artificial dos ritmos theta, disparam o sinal de BDNF nas zonas de sinapses.

Proceedings of the National Academy of Sciences, 2010
Chen L, Rex CS, Sanaiha Y, Lynch G y Gall C

Abraço fraterno!

Contactos:
Av. da República, nº 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.Gaia
Campo 25 de Abril, nº 282, 1º andar, sala 9, 4750-127 Barcelos
Tel.: 220 144 606 Tlm.: 919 879 957
E-mail: saudeclinic@gmail.com

sábado, 10 de abril de 2010

Estruturas cerebrais implicadas na empatia

Existe uma dissociação comportamental e neuroanatómica entre os componentes cognitivo e emocional da empatia. Esta é uma das conclusões de um estudo publicado recentemente na Revista de Neurologia, em que os autores mostram que os circuitos neuronais que a regulam coincidem, em grande parte, com aqueles relacionados com a agressão e a violência. Este estudo oferece uma visão actualizada das estruturas cerebrais implicadas na empatia.

Nesta pesquisa, foram analisadas algumas das estratégias metodológicas, que aparecem na literatura científica, juntamente com as que se reproduzem em laboratório. Foi observado que os córtex pré-frontal e temporal, a amígdala e outras estruturas límbicas como a ínsula e o córtex cingular desempenham um papel fundamental na empatia.
Revista Neurologia, 2010Moya-Albiol L, Herrero N y Bernal MC

Abraço fraterno!

Contactos:

Av. da República, nº 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.Gaia
Campo 25 de Abril, nº 282, 1º andar, sala 9, 4750-127 Barcelos
Tel.: 220 144 606 Tlm.: 919 879 957
E-mail: saudeclinic@gmail.com

Alterações da linguagem infantil associadas a diferentes problemas neuropsicológicos

As alterações da linguagem infantil estão associadas a diferentes problemas neuropsicológicos, dos quais os mais frequentes são os problemas de memória, atenção, funções executivas, disfunções motoras, percepção temporal, reconhecimento táctil, esquema corporal, orientação espacial e discriminação visual.

Estas alterações da linguagem constituem um conjunto de transtornos com alta prevalência dentro da população e abarcam, desde simples problemas de articulação de um fonema até dificuldades graves de comunicação, como afasias e disartrias infantis.

A alteração mnésica (fundamentalmente na memória auditiva imediata e de trabalho) é um denominador comum nos diferentes quadros de transtornos da fala infantil. Os problemas associados determinam uma semiologia muito diversa, que se deve ter em linha de conta, quando se criam programas de reabilitação neurológica e psicopedagógica, com atendimento especial ao déficit mnésico, semelhante às dislalias que, às vezes, é tão importante quanto aquilo que se manifesta em transtornos neurológicos de base.

Revista Neurologia, 2009Conde-Guzón PA, Conde-Guzón MJ, Bartolomé-Albistegui MT y Quirós-Expósito P

Abraço fraterno!

Contactos:
Av. da República, nº 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.Gaia
Campo 25 de Abril, nº 282, 1º andar, sala 9, 4750-127 Barcelos
Tel.: 220 144 606 Tlm.: 919 879 957
E-mail: saudeclinic@gmail.com

segunda-feira, 29 de março de 2010

Aspectos socioeconómicos da enxaqueca e comorbidades

Os pacientes com enxaqueca crónica tendem a ser mais pobres e a ter menos saúde do que aqueles que sofrem de enxaquecas de uma forma esporádica, de acordo com um estudo publicado na revista Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry. Pessoas com enxaqueca crónica têm menos tendência a ter um emprego a tempo inteiro. Estas pessoas também têm duas vezes mais propensão de vir a sofrer de depressão, ansiedade e dor crónica. Foi também observado que possuíam um maior número de doenças respiratórias, incluindo asma, bronquite, doença pulmonar obstrutiva crónica e estavam mais expostos a factores de risco cardíaco, como a hipertensão, diabetes, colesterol alto e obesidade.

A fim de verificar o impacto das dores de cabeça na vida dos pacientes com enxaqueca crónica, os autores analisaram os dados de quase 12.000 pacientes com enxaqueca com participação no Estudo Americano de Prevenção Migraine. Os investigadores concentraram-se nos dados sobre a realidade socioeconómica e noutros problemas de saúde, recolhidos por uma pesquisa.
J Neurol Neurosurg Psychiatry 2010Buse DC, Manack A, Serrano D, Turkel C, Lipton RB

Abraço fraterno!

Contactos:
Av. da República, nº 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.Gaia
Campo 25 de Abril, nº 282, 1º andar, sala 9, 4750-127 Barcelos
Tel.: 220 144 606 Tlm.: 919 879 957
E-mail: saudeclinic@gmail.com

quarta-feira, 24 de março de 2010

O Poder da Argila

Para além da água e plantas, a argila é usada, desde tempos ancestrais, para tratamento de doenças. Ela pode ser encontrada junto de rios e é formada pela desagregação de rochas feldspáticas, produzindo a fragmentação em partículas muito pequenas.

Explicando de uma forma simples, os seus iões negativos têm a capacidade de atrair e absorver toxinas provenientes de iões positivos, reduzindo os níveis de toxicidade e produzindo efeitos antissépticos, antibióticos e cicatrizantes.

A argila contém sílica, potássio, alumínio, ferro, titânio, cálcio, sódio e, por vezes, até magnésio. A proporção destes minerais vai depender da sua origem, mas todas têm grandes quantidades de sílica e alumínio, daí a terem grande capacidade cicatrizante e anti-inflamatória.

COMO UTILIZAR A ARGILA


Externamente:


a) Em cataplasmas
b) Em banhos de lama
c) Em fricções
d) Em enfaixamentos.
1) Em Banhos de areia

Internamente:

a) Em gargarejos
b) Em
bochechos
c) Em clisteres
d) Em irrigações
e) Em bebida

Abraço fraterno!



Contactos:
Av. da República, nº 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.Gaia
Campo 25 de Abril, nº 282, 1º andar, sala 9, 4750-127 Barcelos
Tel.: 220 144 606 Tlm.: 919 879 957
E-mail: saudeclinic@gmail.com

A Argila no uso Externo I

A CATAPLASMA E A SUA PREPARAÇÃOEm primeiro lugar, expõe-se a argila ao Sol (quando é visível), para secar, e sempre ao Ar, aos bocados (quando é em pedra); se estes forem grandes parti-los com um martelo de madeira ou batendo os bocados uns dos outros. No caso de não ser possível secá-la ao Sol, ponha-se relativamente perto de outra fonte de calor. Se a argila tiver impurezas, retirá-las de forma a que ela fique a mais limpa possível para que quando for utilizada a sua acção possa ser mais eficaz. Depois dela estar seca, pô-la num recipiente de barro, de vidro ou de faiança, e nunca de metal ou de plástico; a seguir deve deitar-se água no recipiente até cobrir a argila e coloque-se o recipiente com a mesma, exposto ao Sol ou ao Ar, tendo o cuidado de cobri-lo com uma gase para proteger a argila de corpos estranhos.



A água do mar é a mais indicada, mas na falta desta, pode ser água de nascente, da chuva ou simplesmente água da companhia das Águas, mas fresca e pura; esta última, só em último caso. Nunca se deve ferver a água para se misturar à argila. Durante algum tempo, não se toca na argila, e só quando as pedras estiverem desfeitas, em massa, e na altura de ser utilizada, se mexe, não com algo de metal ou de plástico, mas sim de madeira (colher ou espátula).


A pasta, na altura da sua utilização, deve ser quase homogénea como a de modelar. A fim dela ser carregada do máximo magnetismo vital, solar ou do ar, exponha-se o recipiente com a argila logo que se retire a primeira porção. Pode-se preparar argila para vários dias, e até convém, num recipiente de razoáveis dimensões; sempre que necessário, junte-se água e argila a fim de a massa estar sempre pronta a ser utilizada.

Qual deve ser a temperatura da Argila:
Se a argila for aplicada numa região inflamada, congestionada ou quente, como por exemplo o baixo-ventre, deve ser aplicada fria. A cataplasma, passados 20 ou 30 minutos após a aplicação, deve estar morna; se não aquecer e sentir-se uma sensação de frio deve ser retirada pois não convém, pelo menos nessa altura, o emprego da argila fria. Também pode suceder que ela fique demasiado quente, antes das duas horas exigidas; retira-se então a cataplasma e passados trinta minutos ponha-se outra. O frio é benéfico quando a temperatura do corpo subir, quando houver uma reacção. Algumas vezes, é necessário aquecer a argila a banho-maria, para que as propriedades da argila se conservem intactas, quando ela permanece fria no corpo, especialmente no baixo ventre. Deve ser sempre aquecida quando aplicada sobre os rins e no fígado ou bexiga quando estes órgãos não tolerarem a fria. Para aquecer a argila a banho-maria, será apenas a porção a utilizar para uma vez. Por-se-á num recipiente pequeno de banho ou madeira, dentro doutro maior, que contenha água fervente até aquela aquecer.

Como aplicar a cataplasma:


Antes da aplicação da argila, deve-se limpar muito bem a parte doente com um pano molhado ou lavar com água corrente se for chaga. Se a aplicação da argila for numa região sem pêlos, será melhor aplicá-la directamente sobre a pele, mas se a parte for peluda deve-se pôr entre a pele e a argila um tecido que pode ser gase, um pano fino de linho, de algodão ou mesmo de seda crua e neste caso estende-se em primeiro lugar o tecido numa superfície plana e espalha-se a pasta da argila pelo pano de forma a que este fique com boas margens, além da cataplasma, para que elas possam ser dobradas por cima desta. A seguir, pega-se com cuidado no pano com a cataplasma e coloca-se esta lentamente na região que se pretende aplicar.

A espessura da cataplasma varia segundo cada caso particular e pode ir de 5 mm a2 cm. Geralmente, no baixo-ventre é de 2 cm. Fixar bem a cataplasma do baixo-ventre com uma faixa de pano por cima dela e em volta do corpo, presa com alfinetes-de-ama. Se é posta com o doente na cama proteger os lençóis com toalhas e tela. É no baixo-ventre em geral que se deve iniciar com as aplicações das cataplasmas de argila antes de se aplicar também noutro lado. O mínimo de cataplasmas a pôr por dia devem ser duas, quanto mais forem, mais eficaz será o tratamento. A duração da cataplasma no baixo-ventre deve ser normalmente de duas horas; um pouco menos se aquecer muito e depressa; um pouco mais se for aplicada mais húmida. Noutras partes do corpo, postas com menos espessura, a duração da cataplasma é menor, geralmente até secar.

Abraço fraterno!

Contactos:
Av. da República, nº 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.Gaia
Campo 25 de Abril, nº 282, 1º andar, sala 9, 4750-127 Barcelos
Tel.: 220 144 606 Tlm.: 919 879 957
E-mail: saudeclinic@gmail.com

A Argila no uso Externo II

ONDE A CATAPLASMA DE ARGILA PODE SER APLICADA

Muitas pessoas não sabem em que lugares do corpo podem aplicar as cataplasmas; estas podem ser postas em qualquer parte do corpo e cobrir este até, como o fazem nas termas de Argila, claro excepto as narinas para se poder respirar. Eis algumas indicações por partes:

NO BAIXO-VENTRE


A Argila, nesta região, assume uma importância extraordinária para um doente, porquanto lhe vai eliminar toxinas e febre interna, além de usufruir de outros benefícios pela sua aplicação. Pessoas sãs e doentes deviam aplicar diariamente estas cataplasmas. Para um doente, será preferível pôr duas cataplasmas, no mínimo, por dia. A cataplasma deve ser ampla, com a forma de um triângulo e pelo menos com 2 cm de espessura. Em qualquer aplicação limpar primeiro com um pano molhado a parte doente e se for em chaga esta deverá ser lavada em água corrente antes e depois. Se bem que uma cataplasma precise de estar bem segura, não deve porém estar de tal forma apertada que prejudique a circulação do sangue. Uma cataplasma põe-se lentamente, mas deve-se retirá-la duma só vez; lava-se, a seguir, a região com água morna ou fria.
É preferível não se adormecer com a cataplasma colocada no corpo.

NO PEITO

A aplicação de uma cataplasma sobre o peito deve ser feita lentamente, a fim de impedir que o frio provoque uma reacção prejudicial ao organismo. Deve fazer-se com uma cataplasma larga mas de pouca espessura.

NO ESTÔMAGO

A cataplasma, no estômago, deve ter boa espessura e ser ampla. Importa que seja aplicada somente 3 horas depois de uma refeição ou 3 horas antes desta. A sua permanência no local será de duas horas no máximo.

NOS RINS

Para estes dois órgãos, a cataplasma deve ter suficiente largura para os cobrir e com boa espessura.

SOBRE O ÂNUS E ORGÃOS GENITAIS

Nesta região, aplica-se a cataplasma consistente e que adira bem. Deve ser preparada em forma de T ou em cruz.

NAS COSTAS
A cataplasma aplicada nas costas deve ter bastante largura e ser de uma espessura razoável.


NO CORAÇÃO

No coração, deve-se começar por pôr enfaixamentos de água argilosa (que consiste em molhar um pano nessa água). Nesta região, que tem um órgão tão delicado como é o coração, convém haver o máximo de prudência. A cataplasma, a pôr depois do enfaixamento, não deve ser muito larga, nem ter muita espessura e também será aplicada lentamente. Se o frio der reacção, tirá-la e aquecê-la a banho-maria; se, mesmo assim, o doente não se sentir bem, retirá-la definitivamente e pôr somente no baixo ventre.

NOS MEMBROS

Nestes, as cataplasmas serão espessas e, quando postas nos joelhos, estes devem ser completamente cobertos; sempre que necessário, podem-se pôr em qualquer parte dos membros ou em todos eles. As cataplasmas nos membros podem ser numerosas e com bastante espessura.

NA CABEÇA

Para a argila agir sobre a cabeça, aliviando-a, aplique-se a cataplasma na nuca de uma orelha a outra, pondo por cima dela uma tira de pano, que a envolverá e segurará, mas sem apertar muito.

NO PESCOÇO VERTEBRAL

Nem todo o pescoço deve ser envolvido com a cataplasma. Aplique-se apenas sobre a garganta e por baixo das orelhas.

NA COLUNA

A cataplasma será feita segundo o cumprimento da coluna e ter largura cerca de 20 cm; se o doente não a puder suportar, retirá-la e aplicar outra no baixo ventre.

NOS OLHOS
Antes da aplicação, fechar bem o olho (começar primeiro por um) em que se vai aplicar a cataplasma. Aplique-se sobre um olho, depois sobre o outro; se o doente suportar colocar uma cataplasma sobre os ombros.

NOS OUVIDOS

Convém que os ouvidos sejam tapados com algodão, aplicando-se, depois, a cataplasma sobre as orelhas e em volta destas, se houver supuração ou inflamação; se não houver, não é preciso o algodão.

NOTA: As aplicações, especialmente no ventre, peito, coração, estômago, coluna vertebral, rins, fígado e cabeça, devem ser postas 3 horas antes da refeição ou 3 horas depois. Sobre as outras partes do corpo podem ser aplicadas cataplasmas em qualquer altura. O tecido da cataplasma usada deve ser bem lavado e seco de preferência ao Sol. A pasta que for usada uma vez não pode ser empregada segunda vez, porque está carregada de toxinas que foram absorvidas; deve-se deitar fora para um lugar onde nem crianças, nem animais lhes possam tocar.

Abraço fraterno!



Contactos
Av. da República, nº 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.Gaia
Campo 25 de Abril, nº 282, 1º andar, sala 9, 4750-127 Barcelos
Tel.: 220 144 606 Tlm.: 919 879 957
E-mail: saudeclinic@gmail.com

A Argila no uso Externo III

BANHOS DE LAMA

Antes de se começar com os banhos de lama, convém ter uma alimentação natural e continuá-la durante os mesmos. Em Portugal, já existem termas de lama de argila altamente benéficas para a saúde. Quem tiver possibilidade de ir fazer um tratamento nessas termas, bem fará. Quem possuir um quintal, poderá cavar um buraco suficientemente largo e fundo. No tempo quente, pôr argila e água de forma a ficar uma pasta semi-líquida e mergulhar o corpo, excepto a cabeça, claro, na lama, quando esta estiver um pouco aquecida pelos raios solares. Ter cuidado de abrigar a cabeça do Sol.
As pessoas que não tenham quintal, poderão mesmo, dentro de casa numa celha, tomar os ditos banhos. Não convém tomá-los em banheiras para não entupir os canos. Pode-se pôr água aquecida, depois da argila estar derretida. Os banhos que serão diários podem começar-se por 5 minutos de duração e ir até vinte minutos. Se fatigarem, faça-se apenas 2 ou 3 por semana. Este tratamento deve ser feito durante um mês, interrompê-lo por igual período de tempo e depois recomeçar-se, procedendo sucessivamente da mesma maneira. Nos membros doentes, metê-los num recipiente e fazer banhos de lama parciais.
FRICÇÕES COM ARGILA

Num recipiente de barro ou de vidro que contenha água argilosa, introduz-se a mão e agita-se a lama levando-a depois à parte doente onde se fricciona. As fricções serão mais eficazes em certos casos como por exemplo no reumatismo, gota, artritismo, lumbago, etc., onde previamente se tenha misturado alguns dentes de alho, esmagados, à água argilosa.

ENFAIXAMENTO COM ARGILA
Enfaixamentos são panos molhados e bem embebidos em água argilosa semilíquida com que se envolve o corpo no todo em parte. Se é em todo o corpo ou apenas no troco, convém fazê-lo na cama ficando o doente bem coberto.

BANHOS DE AREIA


Muitas são as pessoas que, no verão, vão às praias receber os benefícios do Sol e da água do Mar, mas poucas sabem que a areia sobre a qual se deitam é quase tão importante como o Sol que recebem ou da água salgada com que se molham. Se tomassem banhos de areia tapando-se com ela, deixando a cabeça de fora e à sombra usufruíam mais das suas preciosas propriedades. A areia, especialmente a marinha, tem determinadas substâncias radioactivas que combatem muitas enfermidades. A digestão de qualquer alimento já deve estar feita quando se vá tomar banho, findo o qual será seguido dum banho rápido de água fria suportável. O tempo necessário do banho inicial (de areia), é de 10 minutos sendo o tempo aumentado gradualmente, de banho para banho, até chegar a uma ou duas horas. Não ir além de 3 banhos por semana com intervalos regulares. Quando surgir uma sensação de arrefecimento ou de fadiga não convém continuar naquele momento com o banho. Também quando provocar forte transpiração concluí-lo imediatamente.

Abraço fraterno!

Contactos:

Av. da República, nº 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.Gaia
Campo 25 de Abril, nº 282, 1º andar, sala 9, 4750-127 Barcelos
Tel.: 220 144 606 Tlm.: 919 879 957
E-mail: saudeclinic@gmail.com

A Argila no Uso Interno

GARGAREJOS
Deitar-se duas colheres das de sopa de argila em pó, num copo de vidro com água, mexer de forma que fique bem dissolvida e fazer os gargarejos.

BOCHECHOS
Preparar a argila da mesma forma que para os gargarejos e bochechar.

CLISTERES

Os clisteres que levam argila dão-se ou recebem-se apenas em jejum. Utilizando uma peneira muito fina, peneira-se, em primeiro lugar, a argila em pó e desta deita-se depois quatro colheres das de sopa em dois litros de água morna ou fria. Depois de agitar muito bem a mistura, dá-se o clister na posição mais conveniente e habitual que é a de estar deitado sobre o lado direito.

IRRIGAÇÕES

Fazer lavagem de água argilosa.

Bebível

Antes dum tratamento de argila bebível, deve-se tomar um chá laxativo para limpar os intestinos. Para o uso interno, convém escolher a argila bem limpa, fina, sem areias e bem seca pelo Sol; Peneirá-la depois numa peneira fina. Depois, começa-se por despejar, num copo de vidro grosso ou de barro, água fria pura até ao meio e deitar seguidamente uma colher das de chá de argila deixando que esta se dissolva, mexendo-a a seguir muito bem com uma colher de madeira ou de vidro. De inicio, durante uma semana após estas operações deixa-se a argila assentar no fundo do recipiente bebendo-se apenas a água argilosa. A seguir à primeira semana, quando se mexer a argila, beber todo o conteúdo do copo aos goles lentamente. No caso de ficar um pouco de pó no fundo do copo deita-se mais um pouco de água e bebe-se o restante. Deve ser feita uma boa escolha não convindo beber a argila que cheire mal.

Geralmente, bebe-se a argila diluída em água mas também se pode beber, por vezes, dissolvida no chá de hortelã-pimenta ou de outra planta (depois deste ser passado a fio por dois recipientes), não açucarado ou ainda em sumo de uva. Convém que se beba a argila longe das refeições; antes, no mínimo de duas horas; depois, no mínimo de três horas. Para que a argila não faça mal, importa que seja sempre tomada com um líquido frio e não quente. Começa-se por uma colher das de chá, para meio copo de água e, progressivamente, vai até três colheres. As crianças apenas metade da dose.

A argila é mais activa, quando a lua está no quarto crescente. Por via bucal, a argila, pode ser bebida até um ano com intervalos. Toma-se durante 20 dias, descansa-se outros 20 e assim sucessivamente. Por vezes, de início, pode parecer que a doença piorou, mas não. Deve-se ser perseverante e continuar com o mesmo entusiasmo, porquanto qualquer distúrbio que por acaso possa surgir desaparecerá.

Contra-indicações
Durante o tratamento por via bucal não se deve:
a) Beber leite
b) Ingerir derivados de leite
c) Beber café
d) Beber bebidas alcoólicas
e) Na alimentação não abusar de produtos ricos em gorduras
f) Não tomar drogas de farmácia
g) Não ser injectado
h) Não beber chá preto ou verde
i) Não usar óleo de parafina ou algum produto que o contenha, pois se isso acontecer, será preciso primeiro procurar limpar os intestinos e só passados 15 dias se deve beber a argila.

MEIOS NATURAIS DE CURA

Pela experiência (nossa e de muitas pessoas) e pelos excelentes resultados obtidos por todos, podemos verdadeiramente afirmar que a argila é um maravilhoso remédio natural do qual se pode servir individualmente qualquer enfermo no tratamento da sua própria doença. As transgressões das leis naturais trazem como consequência enfermidades para aquelas que desobedecem a estas mesmas leis; é necessário que se regresse a elas observando-as sem o qual não se terá uma saúde completa. É conveniente que se considere o aspecto físico, o mental e o espiritual. É necessário, pois, não só atender-se a um aspecto, mas aos três, a fim de se conseguir a cura desejada e duradoura.

Havendo respeito pelas leis da saúde, cada um deve tratar-se, utilizando todos os meios naturais de cura ao seu alcance; eis alguns:

1. Alimentação natural mas:
a) Equilibrada e compatível
2. Ar puro com:
a) Exercícios respiratórios
3. Água pura e:
a) Hidroterapia
4. Luz solar
5. Argila
6. Plantas

Contudo, a argila é um dos meios mais importantes de cura que, por si só, no tratamento das diversas doenças, consegue fazer com que se obtenha resultados surpreendentes.

Abraço fraterno!

Contactos:

Av. da República, nº 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.Gaia
Campo 25 de Abril, nº 282, 1º andar, sala 9, 4750-127 Barcelos
Tel.: 220 144 606 Tlm.: 919 879 957
E-mail: saudeclinic@gmail.com

Tratar Doenças e Sintomas com Argila I

ABCESSOS

Preparar-se uma cataplana de argila com cerca de 2 cm de espessura e aplicar a mesma, directamente no abcesso, deixando-a em cima do mesmo no máximo 90 minutos. Se a sensação de calor no local, nessa região, se tornar intensa antes desse tempo convém renovar o cataplasma. Nas 24 horas do dia podem ser postas várias cataplasmas. Também por via bucal, de manhã e à noite, deve-se beber meio copo de água em que se tenha dissolvido uma colher das de café de argila em pó. A alimentação deve ser a mais natural possível usando-se diariamente alimentos crus.

Num abcesso dentário, coloca-se de hora a hora sobre a gengiva afectada uma passa quente de figo cozida em leite e, a seguir a cada aplicação, aplicar-se também na face, nessa região, cataplasmas frias de argila, sendo renovada de duas em duas horas. Outro tratamento para o abcesso dentário é o de aplicar bem quente em cima da gengiva uma cataplasma de cebolas cozidas com farelo, alternando com uma passa de figo cozido num pouco de leite até à abertura do abcesso; quando este estiver aberto, aplicar cataplasmas de argila na face nessa região; lavar a boca com água salgada, alternando com água argilosa. Podem-se também fazer aplicações quentes, no local, com o emprego da seguinte mistura de plantas:

Alteia
Calêndula
Cavalinha
Malvas, etc
Para uso interno:
Bardana
Cavalinha
Salsaparrilha, etc.

Convém ter uma alimentação desintoxicante rica em vitamina C e complementos dietéticos com esta vitamina e outras.

ANEMIA

Na anemia, a argila, por via bucal é muito importante; por isso, dilua-se uma colher das de café de argila em pó em meio copo de água e bebe-se esta quantidade de manhã, ao levantar, e à noite, ao deitar. Comece-se por beber apenas a água argilosa as primeiras vezes, seguindo-se a estas todo o conteúdo. Deêm-se banhos de lama aos pés e, em tempo de calor, aplique-se por toda a coluna vertebral cataplasmas de argila. Os banhos genitais, os de baixo ventre e os de chuveiro quente e morno alternados são de grande valor no tratamento. Os exercícios respiratórios também são muito úteis.

Na alimentação, devem ser utilizados alimentos ricos em vitaminas B6, B12, C, P e ácido fólico, assim como os sais minerais de cálcio e de ferro. As plantas a empregar para chás na anemia são: Agrimónia, Alecrim, Boldo, Fel-da-terra, pau d´ arco e salva. Cozê-las 5 minutos a fogo lento e deixa-las 20 minutos de repouso antes de coar e beber. Os complementos dietéticos ricos em ferro dão a sua ajuda no combate à anemia (ver tabelas dos valores dos alimentos em «Os caminhos da Saúde» do autor).

ANGINAS (AMIGDALITE)

Fazer gargarejos de água argilosa, alternando com outros de água salgada e outros de água com bastante limão. Aplique-se sobre a pele directamente na região cataplasmas frias de argila deixando-as cerca de duas horas; faça-se gargarejos também quando se retire a cataplasma. Tenha-se um regime natural, predominando uma alimentação rica em vitaminas A e C E façam-se banhos genitais e de baixo ventre. Empregue-se também a argila por via bucal, ou seja, bebendo-a. Também se podem fazer gargarejos com o cozimento de folhas de eucalipto e tomilho umas vezes e de malvas outras. É recomendável passar pelas amígdalas uma zaragatoa envolvida em limão e mel.

BÓCIO

Aplicar cataplasmas locais de argila, várias vezes ao dia, e gargarejos de água argilosa. Fazer banhos genitais e de baixo ventre. Ter um regime natural com alimentos ricos em iodo, tomando ainda à refeição confeites ou comprimidos de algas.

DOENÇA DA BEXIGA
De manhã, ao levantar, fazer um banho genital seguido de um de baixo ventre e finalizando com um de chuveiro quente e morno alternado. Fazer também aplicações quentes sobre a bexiga. A alimentação deve ter pouco sal, a que for cozida. Devem-se consumir frutas não ácidas, iogurtes, cebola, leite, legumes frescos, caldos de aveia, requeijão fresco, etc.

Proibidos: bebidas alcoólicas, tabaco, mariscos, café, nozes, laranjas, carnes, agriões, aipo, pepino, repolho, etc.

Plantas aconselháveis para chá: Barbas de milho, uvas-ursi, grama, cavalinha.

No intervalo das refeições, beber água de Vidago não gazeificada, ou água de Moura ou do Gerez. Podem ser feitos semicúpios quentes feitos com malvas, cavalinha e flores de feno. À noite, antes de deitar, fazer um banho quente de assento com água do farelo e folhas de nogueira cozidas durante 15 minutos a fogo lento, seguindo-se a aplicação de uma cataplasma externa e fria de argila no baixo ventre.

DOENÇAS DA PRÓSTATA

De manhã, ao levantar, fazer três banhos: genital, um de baixo ventre e um de chuveiro quente e morno alternado; nesta ordem. Aplicar cataplasmas de argila, durante o dia ou à noite, ao deitar, no baixo ventre e entre as pernas. Fazer um cozimento com 3 colheres das de sopa de folhas nogueira e seis colheres de farelo, que ferverá durante 15 minutos a fogo lento e com a água deste cozimento dar um banho de assento à noite. Ter uma alimentação o mais natural possível. Plantas a utilizar para chá: Bétula 20 g; Grama 35 g; Uva-ursi 20g; áurea 45 g. Fazer a mistura e empregá-la na quantidade de duas colheres das de sopa para meio litro de água. Ferve 5 minutos a fogo lento e deixa-se em repouso 30 minutos e côa-se. Bebe-se próximo das refeições. Este chá alterna-se com outro composto de cipreste 20 g; Pau d´arco 40 g; aurea 45 g e faz-se da mesma maneira.

DOENÇAS DAS SENHORAS

Durante o dia, fazer banhos genitais e de baixo ventre. Algumas horas antes ou depois destes, aplicar cataplasmas de argila no baixo ventre e entre as pernas. São também importantes as lavagens de água argilosa nas partes genitais sobretudo no útero. Beber meio copo de água argilosa nas primeiras vezes e nas seguintes toda a argila (1 colher das de café) dissolvida na água. Em tumores nos seios ou em nós aplicar em cima cataplasmas de argila. Beber chás depurativos como por exemplo de salsaparrilha, borragem, boldo, bardana, cavalinha, Pau d´arco, etc. Inicialmente, fazer uma cura de frutas e em todo o tempo observar as regras de higiene geral.

DOENÇAS DOS OLHOS

A origem de muitas perturbações dos olhos é um fígado doente. Neste caso, este órgão deve ser tratado e elas desaparecerão. Mas outras perturbações precisam de aplicações duplas de argila; uma cataplasma, em primeiro lugar aplicada na nuca, quente ou fria, conforme se suporte; a seguinte cataplasma, que será fina, é aplicada sobre um olho ou ambos, depois de se fechar estes, deve ser misturada com cenoura crua ralada. Se houver uma série afecções, alternar a cataplasma nos olhos com loções e lavagens com o cozimento das seguintes plantas: folhas de tanchagem 2 partes, flores de escovinha e trevo de cheiro, uma parte cada. Uma vez ou duas por semana pôr-se uma gota de sumo de limão em cada olho. A alimentação deve ter alimentos ricos em vitaminas A e B2. Lavar também os olhos com água argilosa. Convém que todos os meios de cura sejam usados. Diariamente e várias vezes, façam-se exercícios oculares, assim como exercícios respiratórios.

DORES DE DENTES

Se o dente doente não estiver chumbado, coloque-se sobre ele uma bola de pasta de argila e na face desse lado aplique-se uma cataplasma quente de cebolas cozidas com farelo.

DORES NOS RINS

Convém ter dieta, durante a crise. Como líquido, tomar limonadas quentes (sem açúcar), no intervalo das refeições água do luso, e cada dia um copo de água destilada. Aplicar cataplasmas quentes de cebolas cozidas com farelo sobre os rins que se renovam, durante algum tempo e se alternam com outras sobre o abdómen. Estas cataplasmas também podem ser alternadas com outras de flores de feno ou de lúpulo. Com água de farelo e de folhas de nogueira que tenham sido fervidas durante 15 minutos a fogo lento, dar um banho geral quente. Em jejum e ao deitar, beber um chá composto de algumas das seguintes plantas: agrimónia, alcaçuz, barbas de milho, bolsa de pastor, borragem, cavalinha, erva prata, fumaria, hipericão do Gerez, pés de cereja, quebra-pedras, uva-ursina, zimbro.

FEBRE

Aplicar cataplasmas de argila fria, no baixo ventre, com duas horas de duração. Duas horas depois de ser retirada fazer um banho genital e a seguir um banho de baixo ventre. Durante o dia, fazer-se vários banhos frios de baixo ventre com fricções dentro duma celha ou dum alguidar de zinco meio de água. Não se deve comer coisa alguma, pelo menos enquanto a febre for alta. Como bebida, apenas água fria umas vezes e outras água morna com sumo de limão. Fazer a mistura de borragem com cavalinha, sabugueiro e uva-ursi; ferver esta composição durante 5 minutos a fogo lento, e beber (sem açúcar).

FRIEIRAS

Macerar alho bem picado em água argilosa e dar fricções ou simples banhos.

HEMORRÓIDAS

Aplicar pequenas cataplasmas sobre as hemorróidas, cuja duração será de cerca de uma hora. Depois de as retirar, fazer banhos de assento ou lavar as hemorróidas com o cozimento de casca de carvalho (cem gramas de água para cinco da planta). Em vez de água pura para preparar a pasta de argila, pode-se pôr a água do cozimento da casca de carvalho e de tanchagem. No uso interno, podem-se empregar as seguintes plantas: alfavaca, alteia, malvas, marmeleiro, tanchagem e verbasco. Para clisteres e lavagens, é excelente a água do cozimento da alfavaca, tanchagem e verbasco. Dar banhos frescos nas regiões anal e baixo ventre.

Abraço fraterno!

Contactos:
Av. da República, nº 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.Gaia
Campo 25 de Abril, nº 282, 1º andar, sala 9, 4750-127 Barcelos
Tel.: 220 144 606 Tlm.: 919 879 957
E-mail: saudeclinic@gmail.com