segunda-feira, 29 de março de 2010

Aspectos socioeconómicos da enxaqueca e comorbidades

Os pacientes com enxaqueca crónica tendem a ser mais pobres e a ter menos saúde do que aqueles que sofrem de enxaquecas de uma forma esporádica, de acordo com um estudo publicado na revista Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry. Pessoas com enxaqueca crónica têm menos tendência a ter um emprego a tempo inteiro. Estas pessoas também têm duas vezes mais propensão de vir a sofrer de depressão, ansiedade e dor crónica. Foi também observado que possuíam um maior número de doenças respiratórias, incluindo asma, bronquite, doença pulmonar obstrutiva crónica e estavam mais expostos a factores de risco cardíaco, como a hipertensão, diabetes, colesterol alto e obesidade.

A fim de verificar o impacto das dores de cabeça na vida dos pacientes com enxaqueca crónica, os autores analisaram os dados de quase 12.000 pacientes com enxaqueca com participação no Estudo Americano de Prevenção Migraine. Os investigadores concentraram-se nos dados sobre a realidade socioeconómica e noutros problemas de saúde, recolhidos por uma pesquisa.
J Neurol Neurosurg Psychiatry 2010Buse DC, Manack A, Serrano D, Turkel C, Lipton RB

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quarta-feira, 24 de março de 2010

O Poder da Argila

Para além da água e plantas, a argila é usada, desde tempos ancestrais, para tratamento de doenças. Ela pode ser encontrada junto de rios e é formada pela desagregação de rochas feldspáticas, produzindo a fragmentação em partículas muito pequenas.

Explicando de uma forma simples, os seus iões negativos têm a capacidade de atrair e absorver toxinas provenientes de iões positivos, reduzindo os níveis de toxicidade e produzindo efeitos antissépticos, antibióticos e cicatrizantes.

A argila contém sílica, potássio, alumínio, ferro, titânio, cálcio, sódio e, por vezes, até magnésio. A proporção destes minerais vai depender da sua origem, mas todas têm grandes quantidades de sílica e alumínio, daí a terem grande capacidade cicatrizante e anti-inflamatória.

COMO UTILIZAR A ARGILA


Externamente:


a) Em cataplasmas
b) Em banhos de lama
c) Em fricções
d) Em enfaixamentos.
1) Em Banhos de areia

Internamente:

a) Em gargarejos
b) Em
bochechos
c) Em clisteres
d) Em irrigações
e) Em bebida

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A Argila no uso Externo I

A CATAPLASMA E A SUA PREPARAÇÃOEm primeiro lugar, expõe-se a argila ao Sol (quando é visível), para secar, e sempre ao Ar, aos bocados (quando é em pedra); se estes forem grandes parti-los com um martelo de madeira ou batendo os bocados uns dos outros. No caso de não ser possível secá-la ao Sol, ponha-se relativamente perto de outra fonte de calor. Se a argila tiver impurezas, retirá-las de forma a que ela fique a mais limpa possível para que quando for utilizada a sua acção possa ser mais eficaz. Depois dela estar seca, pô-la num recipiente de barro, de vidro ou de faiança, e nunca de metal ou de plástico; a seguir deve deitar-se água no recipiente até cobrir a argila e coloque-se o recipiente com a mesma, exposto ao Sol ou ao Ar, tendo o cuidado de cobri-lo com uma gase para proteger a argila de corpos estranhos.



A água do mar é a mais indicada, mas na falta desta, pode ser água de nascente, da chuva ou simplesmente água da companhia das Águas, mas fresca e pura; esta última, só em último caso. Nunca se deve ferver a água para se misturar à argila. Durante algum tempo, não se toca na argila, e só quando as pedras estiverem desfeitas, em massa, e na altura de ser utilizada, se mexe, não com algo de metal ou de plástico, mas sim de madeira (colher ou espátula).


A pasta, na altura da sua utilização, deve ser quase homogénea como a de modelar. A fim dela ser carregada do máximo magnetismo vital, solar ou do ar, exponha-se o recipiente com a argila logo que se retire a primeira porção. Pode-se preparar argila para vários dias, e até convém, num recipiente de razoáveis dimensões; sempre que necessário, junte-se água e argila a fim de a massa estar sempre pronta a ser utilizada.

Qual deve ser a temperatura da Argila:
Se a argila for aplicada numa região inflamada, congestionada ou quente, como por exemplo o baixo-ventre, deve ser aplicada fria. A cataplasma, passados 20 ou 30 minutos após a aplicação, deve estar morna; se não aquecer e sentir-se uma sensação de frio deve ser retirada pois não convém, pelo menos nessa altura, o emprego da argila fria. Também pode suceder que ela fique demasiado quente, antes das duas horas exigidas; retira-se então a cataplasma e passados trinta minutos ponha-se outra. O frio é benéfico quando a temperatura do corpo subir, quando houver uma reacção. Algumas vezes, é necessário aquecer a argila a banho-maria, para que as propriedades da argila se conservem intactas, quando ela permanece fria no corpo, especialmente no baixo ventre. Deve ser sempre aquecida quando aplicada sobre os rins e no fígado ou bexiga quando estes órgãos não tolerarem a fria. Para aquecer a argila a banho-maria, será apenas a porção a utilizar para uma vez. Por-se-á num recipiente pequeno de banho ou madeira, dentro doutro maior, que contenha água fervente até aquela aquecer.

Como aplicar a cataplasma:


Antes da aplicação da argila, deve-se limpar muito bem a parte doente com um pano molhado ou lavar com água corrente se for chaga. Se a aplicação da argila for numa região sem pêlos, será melhor aplicá-la directamente sobre a pele, mas se a parte for peluda deve-se pôr entre a pele e a argila um tecido que pode ser gase, um pano fino de linho, de algodão ou mesmo de seda crua e neste caso estende-se em primeiro lugar o tecido numa superfície plana e espalha-se a pasta da argila pelo pano de forma a que este fique com boas margens, além da cataplasma, para que elas possam ser dobradas por cima desta. A seguir, pega-se com cuidado no pano com a cataplasma e coloca-se esta lentamente na região que se pretende aplicar.

A espessura da cataplasma varia segundo cada caso particular e pode ir de 5 mm a2 cm. Geralmente, no baixo-ventre é de 2 cm. Fixar bem a cataplasma do baixo-ventre com uma faixa de pano por cima dela e em volta do corpo, presa com alfinetes-de-ama. Se é posta com o doente na cama proteger os lençóis com toalhas e tela. É no baixo-ventre em geral que se deve iniciar com as aplicações das cataplasmas de argila antes de se aplicar também noutro lado. O mínimo de cataplasmas a pôr por dia devem ser duas, quanto mais forem, mais eficaz será o tratamento. A duração da cataplasma no baixo-ventre deve ser normalmente de duas horas; um pouco menos se aquecer muito e depressa; um pouco mais se for aplicada mais húmida. Noutras partes do corpo, postas com menos espessura, a duração da cataplasma é menor, geralmente até secar.

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A Argila no uso Externo II

ONDE A CATAPLASMA DE ARGILA PODE SER APLICADA

Muitas pessoas não sabem em que lugares do corpo podem aplicar as cataplasmas; estas podem ser postas em qualquer parte do corpo e cobrir este até, como o fazem nas termas de Argila, claro excepto as narinas para se poder respirar. Eis algumas indicações por partes:

NO BAIXO-VENTRE


A Argila, nesta região, assume uma importância extraordinária para um doente, porquanto lhe vai eliminar toxinas e febre interna, além de usufruir de outros benefícios pela sua aplicação. Pessoas sãs e doentes deviam aplicar diariamente estas cataplasmas. Para um doente, será preferível pôr duas cataplasmas, no mínimo, por dia. A cataplasma deve ser ampla, com a forma de um triângulo e pelo menos com 2 cm de espessura. Em qualquer aplicação limpar primeiro com um pano molhado a parte doente e se for em chaga esta deverá ser lavada em água corrente antes e depois. Se bem que uma cataplasma precise de estar bem segura, não deve porém estar de tal forma apertada que prejudique a circulação do sangue. Uma cataplasma põe-se lentamente, mas deve-se retirá-la duma só vez; lava-se, a seguir, a região com água morna ou fria.
É preferível não se adormecer com a cataplasma colocada no corpo.

NO PEITO

A aplicação de uma cataplasma sobre o peito deve ser feita lentamente, a fim de impedir que o frio provoque uma reacção prejudicial ao organismo. Deve fazer-se com uma cataplasma larga mas de pouca espessura.

NO ESTÔMAGO

A cataplasma, no estômago, deve ter boa espessura e ser ampla. Importa que seja aplicada somente 3 horas depois de uma refeição ou 3 horas antes desta. A sua permanência no local será de duas horas no máximo.

NOS RINS

Para estes dois órgãos, a cataplasma deve ter suficiente largura para os cobrir e com boa espessura.

SOBRE O ÂNUS E ORGÃOS GENITAIS

Nesta região, aplica-se a cataplasma consistente e que adira bem. Deve ser preparada em forma de T ou em cruz.

NAS COSTAS
A cataplasma aplicada nas costas deve ter bastante largura e ser de uma espessura razoável.


NO CORAÇÃO

No coração, deve-se começar por pôr enfaixamentos de água argilosa (que consiste em molhar um pano nessa água). Nesta região, que tem um órgão tão delicado como é o coração, convém haver o máximo de prudência. A cataplasma, a pôr depois do enfaixamento, não deve ser muito larga, nem ter muita espessura e também será aplicada lentamente. Se o frio der reacção, tirá-la e aquecê-la a banho-maria; se, mesmo assim, o doente não se sentir bem, retirá-la definitivamente e pôr somente no baixo ventre.

NOS MEMBROS

Nestes, as cataplasmas serão espessas e, quando postas nos joelhos, estes devem ser completamente cobertos; sempre que necessário, podem-se pôr em qualquer parte dos membros ou em todos eles. As cataplasmas nos membros podem ser numerosas e com bastante espessura.

NA CABEÇA

Para a argila agir sobre a cabeça, aliviando-a, aplique-se a cataplasma na nuca de uma orelha a outra, pondo por cima dela uma tira de pano, que a envolverá e segurará, mas sem apertar muito.

NO PESCOÇO VERTEBRAL

Nem todo o pescoço deve ser envolvido com a cataplasma. Aplique-se apenas sobre a garganta e por baixo das orelhas.

NA COLUNA

A cataplasma será feita segundo o cumprimento da coluna e ter largura cerca de 20 cm; se o doente não a puder suportar, retirá-la e aplicar outra no baixo ventre.

NOS OLHOS
Antes da aplicação, fechar bem o olho (começar primeiro por um) em que se vai aplicar a cataplasma. Aplique-se sobre um olho, depois sobre o outro; se o doente suportar colocar uma cataplasma sobre os ombros.

NOS OUVIDOS

Convém que os ouvidos sejam tapados com algodão, aplicando-se, depois, a cataplasma sobre as orelhas e em volta destas, se houver supuração ou inflamação; se não houver, não é preciso o algodão.

NOTA: As aplicações, especialmente no ventre, peito, coração, estômago, coluna vertebral, rins, fígado e cabeça, devem ser postas 3 horas antes da refeição ou 3 horas depois. Sobre as outras partes do corpo podem ser aplicadas cataplasmas em qualquer altura. O tecido da cataplasma usada deve ser bem lavado e seco de preferência ao Sol. A pasta que for usada uma vez não pode ser empregada segunda vez, porque está carregada de toxinas que foram absorvidas; deve-se deitar fora para um lugar onde nem crianças, nem animais lhes possam tocar.

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A Argila no uso Externo III

BANHOS DE LAMA

Antes de se começar com os banhos de lama, convém ter uma alimentação natural e continuá-la durante os mesmos. Em Portugal, já existem termas de lama de argila altamente benéficas para a saúde. Quem tiver possibilidade de ir fazer um tratamento nessas termas, bem fará. Quem possuir um quintal, poderá cavar um buraco suficientemente largo e fundo. No tempo quente, pôr argila e água de forma a ficar uma pasta semi-líquida e mergulhar o corpo, excepto a cabeça, claro, na lama, quando esta estiver um pouco aquecida pelos raios solares. Ter cuidado de abrigar a cabeça do Sol.
As pessoas que não tenham quintal, poderão mesmo, dentro de casa numa celha, tomar os ditos banhos. Não convém tomá-los em banheiras para não entupir os canos. Pode-se pôr água aquecida, depois da argila estar derretida. Os banhos que serão diários podem começar-se por 5 minutos de duração e ir até vinte minutos. Se fatigarem, faça-se apenas 2 ou 3 por semana. Este tratamento deve ser feito durante um mês, interrompê-lo por igual período de tempo e depois recomeçar-se, procedendo sucessivamente da mesma maneira. Nos membros doentes, metê-los num recipiente e fazer banhos de lama parciais.
FRICÇÕES COM ARGILA

Num recipiente de barro ou de vidro que contenha água argilosa, introduz-se a mão e agita-se a lama levando-a depois à parte doente onde se fricciona. As fricções serão mais eficazes em certos casos como por exemplo no reumatismo, gota, artritismo, lumbago, etc., onde previamente se tenha misturado alguns dentes de alho, esmagados, à água argilosa.

ENFAIXAMENTO COM ARGILA
Enfaixamentos são panos molhados e bem embebidos em água argilosa semilíquida com que se envolve o corpo no todo em parte. Se é em todo o corpo ou apenas no troco, convém fazê-lo na cama ficando o doente bem coberto.

BANHOS DE AREIA


Muitas são as pessoas que, no verão, vão às praias receber os benefícios do Sol e da água do Mar, mas poucas sabem que a areia sobre a qual se deitam é quase tão importante como o Sol que recebem ou da água salgada com que se molham. Se tomassem banhos de areia tapando-se com ela, deixando a cabeça de fora e à sombra usufruíam mais das suas preciosas propriedades. A areia, especialmente a marinha, tem determinadas substâncias radioactivas que combatem muitas enfermidades. A digestão de qualquer alimento já deve estar feita quando se vá tomar banho, findo o qual será seguido dum banho rápido de água fria suportável. O tempo necessário do banho inicial (de areia), é de 10 minutos sendo o tempo aumentado gradualmente, de banho para banho, até chegar a uma ou duas horas. Não ir além de 3 banhos por semana com intervalos regulares. Quando surgir uma sensação de arrefecimento ou de fadiga não convém continuar naquele momento com o banho. Também quando provocar forte transpiração concluí-lo imediatamente.

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A Argila no Uso Interno

GARGAREJOS
Deitar-se duas colheres das de sopa de argila em pó, num copo de vidro com água, mexer de forma que fique bem dissolvida e fazer os gargarejos.

BOCHECHOS
Preparar a argila da mesma forma que para os gargarejos e bochechar.

CLISTERES

Os clisteres que levam argila dão-se ou recebem-se apenas em jejum. Utilizando uma peneira muito fina, peneira-se, em primeiro lugar, a argila em pó e desta deita-se depois quatro colheres das de sopa em dois litros de água morna ou fria. Depois de agitar muito bem a mistura, dá-se o clister na posição mais conveniente e habitual que é a de estar deitado sobre o lado direito.

IRRIGAÇÕES

Fazer lavagem de água argilosa.

Bebível

Antes dum tratamento de argila bebível, deve-se tomar um chá laxativo para limpar os intestinos. Para o uso interno, convém escolher a argila bem limpa, fina, sem areias e bem seca pelo Sol; Peneirá-la depois numa peneira fina. Depois, começa-se por despejar, num copo de vidro grosso ou de barro, água fria pura até ao meio e deitar seguidamente uma colher das de chá de argila deixando que esta se dissolva, mexendo-a a seguir muito bem com uma colher de madeira ou de vidro. De inicio, durante uma semana após estas operações deixa-se a argila assentar no fundo do recipiente bebendo-se apenas a água argilosa. A seguir à primeira semana, quando se mexer a argila, beber todo o conteúdo do copo aos goles lentamente. No caso de ficar um pouco de pó no fundo do copo deita-se mais um pouco de água e bebe-se o restante. Deve ser feita uma boa escolha não convindo beber a argila que cheire mal.

Geralmente, bebe-se a argila diluída em água mas também se pode beber, por vezes, dissolvida no chá de hortelã-pimenta ou de outra planta (depois deste ser passado a fio por dois recipientes), não açucarado ou ainda em sumo de uva. Convém que se beba a argila longe das refeições; antes, no mínimo de duas horas; depois, no mínimo de três horas. Para que a argila não faça mal, importa que seja sempre tomada com um líquido frio e não quente. Começa-se por uma colher das de chá, para meio copo de água e, progressivamente, vai até três colheres. As crianças apenas metade da dose.

A argila é mais activa, quando a lua está no quarto crescente. Por via bucal, a argila, pode ser bebida até um ano com intervalos. Toma-se durante 20 dias, descansa-se outros 20 e assim sucessivamente. Por vezes, de início, pode parecer que a doença piorou, mas não. Deve-se ser perseverante e continuar com o mesmo entusiasmo, porquanto qualquer distúrbio que por acaso possa surgir desaparecerá.

Contra-indicações
Durante o tratamento por via bucal não se deve:
a) Beber leite
b) Ingerir derivados de leite
c) Beber café
d) Beber bebidas alcoólicas
e) Na alimentação não abusar de produtos ricos em gorduras
f) Não tomar drogas de farmácia
g) Não ser injectado
h) Não beber chá preto ou verde
i) Não usar óleo de parafina ou algum produto que o contenha, pois se isso acontecer, será preciso primeiro procurar limpar os intestinos e só passados 15 dias se deve beber a argila.

MEIOS NATURAIS DE CURA

Pela experiência (nossa e de muitas pessoas) e pelos excelentes resultados obtidos por todos, podemos verdadeiramente afirmar que a argila é um maravilhoso remédio natural do qual se pode servir individualmente qualquer enfermo no tratamento da sua própria doença. As transgressões das leis naturais trazem como consequência enfermidades para aquelas que desobedecem a estas mesmas leis; é necessário que se regresse a elas observando-as sem o qual não se terá uma saúde completa. É conveniente que se considere o aspecto físico, o mental e o espiritual. É necessário, pois, não só atender-se a um aspecto, mas aos três, a fim de se conseguir a cura desejada e duradoura.

Havendo respeito pelas leis da saúde, cada um deve tratar-se, utilizando todos os meios naturais de cura ao seu alcance; eis alguns:

1. Alimentação natural mas:
a) Equilibrada e compatível
2. Ar puro com:
a) Exercícios respiratórios
3. Água pura e:
a) Hidroterapia
4. Luz solar
5. Argila
6. Plantas

Contudo, a argila é um dos meios mais importantes de cura que, por si só, no tratamento das diversas doenças, consegue fazer com que se obtenha resultados surpreendentes.

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Tratar Doenças e Sintomas com Argila I

ABCESSOS

Preparar-se uma cataplana de argila com cerca de 2 cm de espessura e aplicar a mesma, directamente no abcesso, deixando-a em cima do mesmo no máximo 90 minutos. Se a sensação de calor no local, nessa região, se tornar intensa antes desse tempo convém renovar o cataplasma. Nas 24 horas do dia podem ser postas várias cataplasmas. Também por via bucal, de manhã e à noite, deve-se beber meio copo de água em que se tenha dissolvido uma colher das de café de argila em pó. A alimentação deve ser a mais natural possível usando-se diariamente alimentos crus.

Num abcesso dentário, coloca-se de hora a hora sobre a gengiva afectada uma passa quente de figo cozida em leite e, a seguir a cada aplicação, aplicar-se também na face, nessa região, cataplasmas frias de argila, sendo renovada de duas em duas horas. Outro tratamento para o abcesso dentário é o de aplicar bem quente em cima da gengiva uma cataplasma de cebolas cozidas com farelo, alternando com uma passa de figo cozido num pouco de leite até à abertura do abcesso; quando este estiver aberto, aplicar cataplasmas de argila na face nessa região; lavar a boca com água salgada, alternando com água argilosa. Podem-se também fazer aplicações quentes, no local, com o emprego da seguinte mistura de plantas:

Alteia
Calêndula
Cavalinha
Malvas, etc
Para uso interno:
Bardana
Cavalinha
Salsaparrilha, etc.

Convém ter uma alimentação desintoxicante rica em vitamina C e complementos dietéticos com esta vitamina e outras.

ANEMIA

Na anemia, a argila, por via bucal é muito importante; por isso, dilua-se uma colher das de café de argila em pó em meio copo de água e bebe-se esta quantidade de manhã, ao levantar, e à noite, ao deitar. Comece-se por beber apenas a água argilosa as primeiras vezes, seguindo-se a estas todo o conteúdo. Deêm-se banhos de lama aos pés e, em tempo de calor, aplique-se por toda a coluna vertebral cataplasmas de argila. Os banhos genitais, os de baixo ventre e os de chuveiro quente e morno alternados são de grande valor no tratamento. Os exercícios respiratórios também são muito úteis.

Na alimentação, devem ser utilizados alimentos ricos em vitaminas B6, B12, C, P e ácido fólico, assim como os sais minerais de cálcio e de ferro. As plantas a empregar para chás na anemia são: Agrimónia, Alecrim, Boldo, Fel-da-terra, pau d´ arco e salva. Cozê-las 5 minutos a fogo lento e deixa-las 20 minutos de repouso antes de coar e beber. Os complementos dietéticos ricos em ferro dão a sua ajuda no combate à anemia (ver tabelas dos valores dos alimentos em «Os caminhos da Saúde» do autor).

ANGINAS (AMIGDALITE)

Fazer gargarejos de água argilosa, alternando com outros de água salgada e outros de água com bastante limão. Aplique-se sobre a pele directamente na região cataplasmas frias de argila deixando-as cerca de duas horas; faça-se gargarejos também quando se retire a cataplasma. Tenha-se um regime natural, predominando uma alimentação rica em vitaminas A e C E façam-se banhos genitais e de baixo ventre. Empregue-se também a argila por via bucal, ou seja, bebendo-a. Também se podem fazer gargarejos com o cozimento de folhas de eucalipto e tomilho umas vezes e de malvas outras. É recomendável passar pelas amígdalas uma zaragatoa envolvida em limão e mel.

BÓCIO

Aplicar cataplasmas locais de argila, várias vezes ao dia, e gargarejos de água argilosa. Fazer banhos genitais e de baixo ventre. Ter um regime natural com alimentos ricos em iodo, tomando ainda à refeição confeites ou comprimidos de algas.

DOENÇA DA BEXIGA
De manhã, ao levantar, fazer um banho genital seguido de um de baixo ventre e finalizando com um de chuveiro quente e morno alternado. Fazer também aplicações quentes sobre a bexiga. A alimentação deve ter pouco sal, a que for cozida. Devem-se consumir frutas não ácidas, iogurtes, cebola, leite, legumes frescos, caldos de aveia, requeijão fresco, etc.

Proibidos: bebidas alcoólicas, tabaco, mariscos, café, nozes, laranjas, carnes, agriões, aipo, pepino, repolho, etc.

Plantas aconselháveis para chá: Barbas de milho, uvas-ursi, grama, cavalinha.

No intervalo das refeições, beber água de Vidago não gazeificada, ou água de Moura ou do Gerez. Podem ser feitos semicúpios quentes feitos com malvas, cavalinha e flores de feno. À noite, antes de deitar, fazer um banho quente de assento com água do farelo e folhas de nogueira cozidas durante 15 minutos a fogo lento, seguindo-se a aplicação de uma cataplasma externa e fria de argila no baixo ventre.

DOENÇAS DA PRÓSTATA

De manhã, ao levantar, fazer três banhos: genital, um de baixo ventre e um de chuveiro quente e morno alternado; nesta ordem. Aplicar cataplasmas de argila, durante o dia ou à noite, ao deitar, no baixo ventre e entre as pernas. Fazer um cozimento com 3 colheres das de sopa de folhas nogueira e seis colheres de farelo, que ferverá durante 15 minutos a fogo lento e com a água deste cozimento dar um banho de assento à noite. Ter uma alimentação o mais natural possível. Plantas a utilizar para chá: Bétula 20 g; Grama 35 g; Uva-ursi 20g; áurea 45 g. Fazer a mistura e empregá-la na quantidade de duas colheres das de sopa para meio litro de água. Ferve 5 minutos a fogo lento e deixa-se em repouso 30 minutos e côa-se. Bebe-se próximo das refeições. Este chá alterna-se com outro composto de cipreste 20 g; Pau d´arco 40 g; aurea 45 g e faz-se da mesma maneira.

DOENÇAS DAS SENHORAS

Durante o dia, fazer banhos genitais e de baixo ventre. Algumas horas antes ou depois destes, aplicar cataplasmas de argila no baixo ventre e entre as pernas. São também importantes as lavagens de água argilosa nas partes genitais sobretudo no útero. Beber meio copo de água argilosa nas primeiras vezes e nas seguintes toda a argila (1 colher das de café) dissolvida na água. Em tumores nos seios ou em nós aplicar em cima cataplasmas de argila. Beber chás depurativos como por exemplo de salsaparrilha, borragem, boldo, bardana, cavalinha, Pau d´arco, etc. Inicialmente, fazer uma cura de frutas e em todo o tempo observar as regras de higiene geral.

DOENÇAS DOS OLHOS

A origem de muitas perturbações dos olhos é um fígado doente. Neste caso, este órgão deve ser tratado e elas desaparecerão. Mas outras perturbações precisam de aplicações duplas de argila; uma cataplasma, em primeiro lugar aplicada na nuca, quente ou fria, conforme se suporte; a seguinte cataplasma, que será fina, é aplicada sobre um olho ou ambos, depois de se fechar estes, deve ser misturada com cenoura crua ralada. Se houver uma série afecções, alternar a cataplasma nos olhos com loções e lavagens com o cozimento das seguintes plantas: folhas de tanchagem 2 partes, flores de escovinha e trevo de cheiro, uma parte cada. Uma vez ou duas por semana pôr-se uma gota de sumo de limão em cada olho. A alimentação deve ter alimentos ricos em vitaminas A e B2. Lavar também os olhos com água argilosa. Convém que todos os meios de cura sejam usados. Diariamente e várias vezes, façam-se exercícios oculares, assim como exercícios respiratórios.

DORES DE DENTES

Se o dente doente não estiver chumbado, coloque-se sobre ele uma bola de pasta de argila e na face desse lado aplique-se uma cataplasma quente de cebolas cozidas com farelo.

DORES NOS RINS

Convém ter dieta, durante a crise. Como líquido, tomar limonadas quentes (sem açúcar), no intervalo das refeições água do luso, e cada dia um copo de água destilada. Aplicar cataplasmas quentes de cebolas cozidas com farelo sobre os rins que se renovam, durante algum tempo e se alternam com outras sobre o abdómen. Estas cataplasmas também podem ser alternadas com outras de flores de feno ou de lúpulo. Com água de farelo e de folhas de nogueira que tenham sido fervidas durante 15 minutos a fogo lento, dar um banho geral quente. Em jejum e ao deitar, beber um chá composto de algumas das seguintes plantas: agrimónia, alcaçuz, barbas de milho, bolsa de pastor, borragem, cavalinha, erva prata, fumaria, hipericão do Gerez, pés de cereja, quebra-pedras, uva-ursina, zimbro.

FEBRE

Aplicar cataplasmas de argila fria, no baixo ventre, com duas horas de duração. Duas horas depois de ser retirada fazer um banho genital e a seguir um banho de baixo ventre. Durante o dia, fazer-se vários banhos frios de baixo ventre com fricções dentro duma celha ou dum alguidar de zinco meio de água. Não se deve comer coisa alguma, pelo menos enquanto a febre for alta. Como bebida, apenas água fria umas vezes e outras água morna com sumo de limão. Fazer a mistura de borragem com cavalinha, sabugueiro e uva-ursi; ferver esta composição durante 5 minutos a fogo lento, e beber (sem açúcar).

FRIEIRAS

Macerar alho bem picado em água argilosa e dar fricções ou simples banhos.

HEMORRÓIDAS

Aplicar pequenas cataplasmas sobre as hemorróidas, cuja duração será de cerca de uma hora. Depois de as retirar, fazer banhos de assento ou lavar as hemorróidas com o cozimento de casca de carvalho (cem gramas de água para cinco da planta). Em vez de água pura para preparar a pasta de argila, pode-se pôr a água do cozimento da casca de carvalho e de tanchagem. No uso interno, podem-se empregar as seguintes plantas: alfavaca, alteia, malvas, marmeleiro, tanchagem e verbasco. Para clisteres e lavagens, é excelente a água do cozimento da alfavaca, tanchagem e verbasco. Dar banhos frescos nas regiões anal e baixo ventre.

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Tratar Doenças e Sintomas com Argila II

INSÓNIAS

Vários factores podem provocar a insónia; convém determinar a causa e removê-la. Entretanto, pode-se combatê-la das várias maneiras que passaremos a mencionar. Em meio copo de água, pôr uma colher das de café de argila em pó, mexer muito bem e beber todo o conteúdo no intervalo do almoço ao jantar. Antes do deitar, dar um banho aos pés da mistura que se preparará do seguinte modo: deitar uma mão cheia de folhas de nogueira e duas de farelo, num copo de água, põe-se esta ao lume e ferve dez minutos. Pode-se também dar um banho aos pés, de curta duração, com água de argila. A alimentação deve ser o mais natural possível e com alimentos ricos em vitaminas B1 e B 12. Plantas a utilizar em chá: alface, camomila, lúpulo, passiflora, tília e valeriana. Ao deitar, aplicar uma cataplasma de argila na nuca.

LEUCEMIA
Começar o tratamento com uma cura de maçãs. Depois, com cenouras suficientes, arranje-se meio copo de sumo delas a que se dilui argila em pó, na quantidade de uma colher das de café, devendo esta mistura ser tomada trinta minutos antes de cada refeição; a mesma porção ingerida três vezes por dia. Colocar na nuca cataplasmas de argila com trinta minutos de duração; simultaneamente aplicar no baixo ventre cataplasmas de argila ficando estas no mesmo cerca de duas horas. Se houver prisão de ventre combatê-la e diariamente os intestinos devem funcionar normalmente. Plantas a utilizar: algas genciana, pau d´arco, vinca pervinca.

LUMBAGO
Aplicar na região lombar argila aquecida a banho-maria. As cataplasmas devem ser grandes e espessas; se não causarem incómodo podem estar aplicadas de duas a quatro horas ou durante toda a noite. Dá-se depois ligeiras massagens com uma mistura de água lamacenta e alho esmagado, em partes iguais. Plantas a usar em chá: boldo, cavalinha, freixo e sene, em partes iguais; para meio litro de água duas colheres (das de sopa); ferve dois minutos e fica de repouso uma hora; côa-se e bebe-se em jejum e no intervalo das refeições.

NERVOSISMO
Aplicar na nuca cataplasmas de argila renovando-as de 90 em 90 minutos. Pisar alguns dentes de alho, misturá-los a água argilosa friccionando os membros superiores e inferiores assim como a coluna vertebral. Cataplasmas no baixo-ventre. Têm um efeito curativo extraordinário as cataplasmas de argila aplicadas no baixo-ventre, na nuca e na coluna vertebral. Se houver reacções fortes aplicá-las alternadamente. A alimentação deve ser fruti-vegetariana-crudurívora, equilibrada e compatível. Não beber café nem bebidas alcoólicas e pôr de parte o tabaco. Ter muito repouso e viver em ambiente calmo. Plantas a usar em chá: camomila, cidreira, passiflora, salsa, tília e valeriana. Uma colher (das de chá) por chávena da mistura de duas plantas ou mais; 20 minutos de infusão e depois tomar após as refeições e ao deitar. Seguir todos os meios naturais de cura.

OBESIDADE

Começar por fazer uma cura de fruta. A alimentação dos dias seguintes deve ter pouquíssimo sal, pequenas quantidades dos alimentos ricos em hidratos de carbono e dos de gordura. No princípio de cada almoço, comer uma salada de vegetais crus. Não beber muita água à refeição, nenhuma no fim mas alguma no intervalo das refeições. O jantar deve ser comido cedo, leve e de fácil digestão. Tomar argila por via bucal e no baixo-ventre aplicar cataplasmas. Empregar envoltórios frios impregnados de água argilosa, nas partes que têm mais celulite. Tomar num pouco de água enfeites ou comprimidos de algas marinhas 30 minutos antes do almoço e em igual tempo antes do jantar, comprimidos de levedura de cerveja ou levedura em pó. Empregar em chá: bétula, freixo, algas, marroio-branco, amieiro negro, hissopo, grama, erva prata e folhas de sene.

PARALISIAS INTESTINAIS
Picar-se um dente de alho e pôr em infusão em água argilosa aquecê-la depois e utilizá-la para clister. Meia a uma hora antes de cada refeição beber, meio copo de água em que se tenha dissolvido uma colher das de café de argila em pó. No intervalo das refeições, beber-se sumo de limão com um pouco de água nas primeiras vezes, depois bebe-se o sumo puro. Um pouco antes do deitar pica-se 2 ou 3 dentes de alho e põe-se em meio copo de água quente ficando a macerar até de manhã. E jejum filtra-se e bebe-se a água do alho. À noite ao deitar aplica-se uma cataplasma de argila sobre todo o ventre. Durante o dia, convém empregar o banho genita e o baixo-ventre.

PIORREIA
Com água argilosa salgada fazer banhos à boca. Massajar as gengivas várias vezes ao dia. Consumir na alimentação alimentos ricos em cálcio, fósforo e vitamina D. Comer diariamente, frutas cruas numa refeição de preferência ao pequeno-almoço ou ao jantar e saladas cruas ao almoço. Plantas a usar: malvas, alteia, amieiro, agrimónia, cipreste, S. Roberto.

PRISÃO DE VENTRE


Significa atrazo na evacuação intestinal. A expressão também se aplica à dificuldade de evacuar. Várias são as causas que fazem surgir a prisão de ventre: alimentação inconveniente, tensão nervosa, horas irregulares para evacuar, falta de exercício físico e respiratório, etc. Todas as manhãs ao acordar diluir-se uma colher das de café de argila em pó em meio copo de água e beber em jejum. Nos primeiros dias tomar apenas a água argilosa, nos seguintes beber todo o conteúdo, depois de mexer bem. Plantas a utilizar em chá: amieiro negro, fóliculos de sene (Hamburgo), boldo, sementes de linhaça, flor de sabugueiro e cascara sagrada.


QUEIMADURAS

Colocar uma pasta fria de argila em cima de uma gase e fazer uma cataplasma espessa que se aplicará sobre a queimadura ficando nesta uma hora. De hora a hora pôr nova cataplasma e quando houver tecidos novos já o tempo de duração pode ir até duas horas, reduzindo-se a quantidade de cataplasmas até 3 ou 4 diariamente. Se a queimadura for num pé ou numa mão meter aquela ou esta durante uma hora num recipiente que tenha pasta de argila. Plantas boas em chá para o efeito: alfavaca, agrimónia, borragem, cavalinha, mil-em-rama e tanchagem. Em uso externo, pode empregar-se cataplasmas de folhas frescas de abóbora com polpa do fruto. É também boa a aplicação de azeite ou óleo de amêndoas doces. A cataplasma de batata raspada também é excelente.

REUMATISMO

Aplicar cataplasmas de argila no baixo-ventre, durante o dia ou à noite ao deitar. Com alguns dentes de alho que se pisam juntá-los a óleo canforado de uma para duas partes e introduzir esta mistura numa garrafa onde permanecerá por alguns dias findo os quais se côa mudando-se o líquido para outro recipiente. Com ele, de manhã se banha e fricciona a parte doente e os membros de baixo para cima. As fricções devem ser em sentido rotativo nas articulações. Espremer alguns dentes de alho em água argilosa e à noite fazer fricções. Durante o dia, beba-se água com argila em pó. Em chá, podem-se usar as seguintes plantas: mil-folhada 15 g; amor-perfeito-bravo 10 g; amieiro negro 10 g; dente de leão 10 g; vidoiero 15 g; hipericão 10 g. Desta mistura, deita-se duas colheres das de chá para uma chávena; ferve 2 minutos a fogo lento, deixa-se em repouso 15 minutos. Toma-se uma chávena por dia.

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Tratar Doenças e Sintomas com Argila III

SINUSITE

Esta afecção deve ser tratada começando-se com inalações do cozimento de hortelã pimenta ou de eucalipto ou ainda de tomilho. Seguidamente introduz-se nas duas narinas, nas primeiras vezes, sumo de limão com água depois sem água; sendo o suficiente duas colheres das de café. Convém também aspirar água argilosa umas vezes, outras um pouco de pó de argila e na testa deve-se aplicar cataplasmas de argila. Isto é feito várias vezes ao dia até se obter a cura. Outro tratamento para sinusite consiste de aplicações de cataplasmas locais mas directas, nos seios nasais e simultaneamente na nuca mas nesta com gase. Beber diariamente argila em pó dissolvida em meio copo de água.

SUOR FÉTIDO DOS PÉS



Molhar diariamente os pés durante meia a uma hora com uma camada espessa de argila e finalizar com fricções de sumo de limão. À noite, antes de deitar, lavá-los com a água do cozimento de alecrim e carvalho. Ter uma alimentação natural.


TUMORES BENIGNOS OU MALIGNOS


Para o tratamento dos tumores nenhum remédio é tão eficaz como a argila. Um tumor maligno é um mal em profundidade que precisa de um tratamento, inclusive uma alimentação natural. Deve-se, em primeiro lugar, fazer-se uma preparação geral. Consiste esta de uma cura de frutas de 15 dias a um mês; de aplicações no baixo-ventre de cataplasmas de argila; de exercícios respiratórios diários e várias vezes por dia, ao ar livre e em casa junto de uma janela aberta; de banhos genital e de baixo-ventre; ouvir boa música; viver num ambiente calmo e agradável; procurar ter bom sangue; boas digestões e combater a prisão de ventre ou diarreia se houver. Só depois deste tempo se deve iniciar com as aplicações locais.


O tratamento deve ser o mesmo quer os tumores sejam benignos ou malignos. Se for externo agir como para os abcessos; mas os internos requerem mais cuidados pois tem que se impedir que eles se estendam para algum centro vital próximo; por conseguinte as cataplasmas devem ser finas no máximo de 1cm a fim de não provocarem grandes reacções bastando de princípio uma cataplasma diária durante duas semanas ou três assim como espessura que irá até 2 cm. Em geral a cataplasma é aplicada fria e só se ela não aquecer ou se for em tumores da coluna ou perto se deve aquecê-la antes da sua aplicação. O doente não deve tomar quaisquer medicamentos de farmácia mas sim chás depurativos, sumos de frutos (predominando o limão) e consumir vegetais crus. O regime alimentar deve ser vegetariano. Não deve beber bebidas alcoólicas ou gaseificadas, café, chá preto ou verde e não fumar. As plantas a usar em chá serão o pau dárco (Ipê roxo) e S. Roberto.


VARIZES

Muitas são as coisas que se podem fazer para o tratamento das varizes; eis algumas: fazer uma cura de limão, a começar por sumo de limão com um pouco de água; depois, o sumo puro de meio limão e aumentar-se gradualmente até se suportar; depois, diminuir dia a dia, até se chegar ao sumo de meio limão. Quando terminar a cura de limão, beber-se todos os dias argila: meio copo de água natural e uma colher das de café de argila em pó dissolvida na água. Com água salgada fazer lavagens. Aplicar cataplasmas finas de argila que envolvam os membros que tenham varizes, alternando com aplicações directas de folhas quentes de couve roxa sem talos, fervidas durante 10 minutos.Se as varizes estiverem localizadas nas pernas aplicar massagens suaves (no sentido ascendente). Um banho útil, se as varizes estiverem nas pernas, é o que se apanha nas pernas, com as ondas do mar a baterem nelas. Em casa, dar duches rápidos, frios ou mornos, às pernas. Pode-se fazer também uma pasta, para se aplicar sobre as varizes, preparada com argila e água do cozimento de casca de carvalho e de tanchagem.Como chás empregar plantas diuréticas, depurativas, e laxantes, alternadamente.

VERRUGAS

Preparar um pequeno emplastro frio de argila, pouco maior que a verruga, e aplicá-lo sobre esta, com a duração de uma hora, renovando-se com frequência. Pode-se levar messe com o tratamento, mas evita-se operações que podem trazer graves consequências. As pessoas que trabalham fora de casa podem pôr os emplastros quando nesta estejam. O tratamento pode ser activado cortando um dente de alho e esfregando-o levemente na verruga várias vezes ao dia. Fazer também uma aplicação directa sobre as verrugas de suco de celidónia ou suco de figueira ou ainda suco de cebola. Todas as doenças são curadas além das mencionadas, utilizando-se a argila no uso interno e externo, quando em colaboração com todos os meios naturais de cura.

A ARGILA NOS ANIMAIS

Os animais domésticos como o cão, o gato, etc, podem ser tratados com argila; tanto eles como aqueles que vivem e liberdade sentem os benefícios da mesma quando ficam em contacto com ela. Estes procuram-na e mergulham nas lamas de argila as partes doentes ou todo o corpo. Aos animais domésticos as aplicações podem ser feitas como para o ser humano. Em certos lugares da terra besuntam-se os animais doentes com uma mistura de argila e vinagre ou água bastante salgada e na água que bebem é-lhes dissolvida cerca de quatro colheres das de sopa de argila por litro de água.

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sexta-feira, 12 de março de 2010

Níveis elevados de homocisteína em pacientes tratados com levodopa

Observa-se um aumento dos níveis de homocisteína - um aminoácido natural - em pacientes com doença de Parkinson que são tratados com levodopa (ou L-Dopa, fármaco usado no tratamento das síndromes parkinsonianas) ou, e de forma mais evidente, nos pacientes com deterioração cognitiva.

No estudo realizado pelo Dr. Martín-Fernández e os seus colaboradores, verificou-se que os pacientes que seguiam um tratamento com levodopa não apresentavam uma correlação significativa com o tempo de evolução, nem com a dose de levodopa, nem com o tempo de tratamento. Além disso, nestes pacientes, os níveis de folato (vitamina do complexo B) são mais baixos, enquanto o nível de vitamina B12 não é significativamente inferior. Os dados mostram a existência de uma correlação negativa entre os níveis de homocisteína e os de vitamina B12 e/ou folato, ainda que limitado aos homens, o que não se justifica nos diferentes regimes de tratamento com levodopa.

Por outro lado, nos pacientes que não tomavam levodopa, também não existia uma ligação entre os níveis de homocisteína e os de folato/vitamina B12. Assim sendo, os autores sugerem que os pacientes com níveis mais baixos de vitaminas são mais susceptíveis ao efeito da levodopa no metabolismo da homocisteína, especialmente nos homens, o que justificaria adicionar suplementos de folato e vitamina B12 nos pacientes em tratamento com levodopa.

Revista de Neurologia, 2010
Martín-Fernández JJ, Carles-Díes R, Cañizares F, Parra S, Avilés F, Villegas I, Morsi-Hassan O, Fernández-Barreiro A y Herrero MT

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terça-feira, 2 de março de 2010

Respostas do cérebro relacionadas com sons e imagens da emoção

Investigadores da Universidade de York, no Reino Unido, identificaram uma parte do cérebro que responde tanto a expressões faciais, como a palavras relacionadas com as emoções. A parte posterior do sulco temporário superior do cérebro responde fortemente tanto a caras como a sons, pelo que, claramente, tem uma função multimodal e não um carácter exclusivamente visual. Esta investigação foi publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences USA.

Aos participantes foram mostradas fotografias de pessoas com expressões faciais de medo e outras com expressões neutras. Também escutaram sons relacionados com o medo ou neutros, juntos ou em separado. As respostas na parte posterior do sulco temporário superior estavam consideravelmente aumentadas, quando os sujeitos podiam ver e ouvir os rostos e as vozes associadas a uma emoção, mas não quando viam e ouviam as caras e as vozes neutras. Os autores da pesquisa acreditam que a descoberta poderá ajudar no estudo do autismo e de outros transtornos neurológicos do desenvolvimento, relacionados com déficit da percepção.

Proceedings of the National Academy of Sciences, 2009
Hagan C, Woods W, Jonson S, Calder AJ, Green GGR y Young AW

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