O
homem perdeu o contacto consigo mesmo, numa procura desenfreada no seu mundo
exterior. Já não sabe quem é, não se identifica, está despropositado de
propósito. Neste âmbito, os resultados das fontes energéticas daí emanadas
estão expostos a todos quantos queiram ver. Já nada está oculto, pelo
contrário, tudo está explanado numa rede social que já tem dificuldade de
encontrar solução de sustentabilidade.
O
momento é de manifesta urgência de se voltar o foco ao seu interior, numa
postura de análise e reflexão sobre seus pensamentos, seus sentimentos, seus
desejos, suas carências, suas determinações. Aqui reside o elo. Tudo o que
provém da mente e do coração humano, consoante a forma que se lhe dá, funciona
como uma enzima, como células altamente reprodutoras que se espalham pelo
organismo pessoal e, consequentemente por ressonância, social.
Então, há que dar o melhor de cada um. Não alimentar mais
a inércia do “deixa andar para ver o que dá”. Esta postura de ociosidade jamais
dará fruto suculento. O momento é de total e integral reversão das
mentalidades, de fazer marcha atrás nas limitações autoimpostas e voltar a
encontrar o “ser” que na realidade o ser humano é: lutador, saudavelmente
determinado a empreender um caminho que lhe traga os mais benfazejos benefícios
de vida e para a vida, um ser que acredita na sua condição e qualidade humana,
um ser que enxerga dentro de si e vê luz.
Não se coloca a questão sobre os caminhos que se
empreendem, porque essa é uma opção que compete ao livre arbítrio de cada um.
Mas atenção aos sinais de alerta, eles querem sempre dizer algo, e quando o
sinal é de alerta é porque o perigo está eminente. Então, nestas circunstâncias
há que recuar, sob pena de o risco a correr ao ignorar os sinais, o conduzirem
a situações que se podem tornar incontornáveis. Evitar que aconteça está ao
alcance de todos, sem exceção.
O alerta que se explicita é o da necessidade urgente da
transformação das mentalidades e ambições, da energia e vibração que se
alimenta. O que se alimenta cresce, seja para o melhor ou para o indesejado.
A intencionalidade é uma outra abordagem a ter em linha de
conta no desenvolvimento crescente ou decrescente do homem enquanto ser humano,
como ser social. A intenção pode ter uma conotação muda, não ter voz sonora,
audível ao ouvido do homem, no entanto está lá, se não ao alcance do homem,
está ao alcance de todo o universo para quem nada, nem mesmo a mais
pequeniníssima partícula de ar que se respira passa despercebida. Logo, a
intenção, e mais uma vez tenha ela uma conotação positiva ou negativa, pode não
atingir ninguém em particular, mas sim todos, em geral, isto porque todos
coabitam debaixo e envolvidos pelo mesmo universo, este mesmo universo que é
generoso na sua retribuição consoante e na medida do que lhe é dado. Há que
refletir.
Abraço Fraterno!
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