sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A perda de olfacto poderá ser um indicador prematuro da doença de Alzheimer

Os resultados que aparecem na revista Journal of Neuroscience sobre uma nova investigação com ratos, sugerem que a perda de olfacto poderá ser um indicador prematuro da doença de Alzheimer. Os pesquisadores descobriram que as placas amilóides desenvolviam-se primeiro na zona do cérebro, destinada ao olfacto. Quando submetidos a avaliação, os ratos que apresentavam placas passavam mais tempo a sentir os cheiros, no sentido de memorizá-los e tinham muitas dificuldades em diferenciá-los.

Sublinhe-se que, durante a realização da prova de comportamento olfactivo, detectaram-se diferenças, inclusive quando a quantidade de placa amilóide no cérebro era pequena e tão prematura como aos três meses de idade (o equivalente a um adulto jovem). Esta é uma descoberta importante porque, ao contrário do scanner cerebral, uma prova olfactiva desenhada em laboratório poderá ser uma alternativa económica para o diagnóstico prematuro da doença de Alzheimer.

New York University School of Medicine, 2010
Wesson DW, Levy E, Nixon RA y Wilson DA

Abraço fraterno!