sábado, 6 de fevereiro de 2010

Telemóveis podem impedir a formação de uma proteína causadora de Alzheimer

As ondas electromagnéticas produzidas pelo telemóvel poderão proteger e, inclusive, reverter os sintomas da doença de Alzheimer. Esta é a conclusão de um estudo publicado recentemente na revista Journal of Alzheimer's Disease.

Para a experiência, os ratos foram encerrados durante nove meses, numa jaula, na qual foram expostos a ondas similares às de um telemóvel. Os roedores, induzidos geneticamente para desenvolver a doença de Alzheimer, mantiveram-se sãos. A sua memória não foi afectada, nem mostraram sinais de demência. Nos ratos mais velhos, que já revelavam problemas de memória, estes desapareceram, o que sugere que poderia conseguir-se um efeito semelhante em seres humanos. Os ratos normais também desenvolveram uma melhor capacidade de memória, depois da exposição.

As autópsias revelaram que as ondas tinham diminuído as placas de proteína beta-amilóide, no cérebro dos ratos. Os autores avançam a hipótese de que o aumento da temperatura do cérebro, devido à exposição às ondas magnéticas, poderia ser o responsável pela mudança.

Journal of Alzheimer's Disease, 2010
Arendash GW, Sanchez-Ramos J, Mori T, Mamcarz M, Lin X, Runfeldt M et al.

Abraço fraterno!