
Para a experiência, os ratos foram encerrados durante nove meses, numa jaula, na qual foram expostos a ondas similares às de um telemóvel. Os roedores, induzidos geneticamente para desenvolver a doença de Alzheimer, mantiveram-se sãos. A sua memória não foi afectada, nem mostraram sinais de demência. Nos ratos mais velhos, que já revelavam problemas de memória, estes desapareceram, o que sugere que poderia conseguir-se um efeito semelhante em seres humanos. Os ratos normais também desenvolveram uma melhor capacidade de memória, depois da exposição.
As autópsias revelaram que as ondas tinham diminuído as placas de proteína beta-amilóide, no cérebro dos ratos. Os autores avançam a hipótese de que o aumento da temperatura do cérebro, devido à exposição às ondas magnéticas, poderia ser o responsável pela mudança.
Journal of Alzheimer's Disease, 2010
Arendash GW, Sanchez-Ramos J, Mori T, Mamcarz M, Lin X, Runfeldt M et al.
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